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Luana Piovani || Créditos: Agnews
Luana Piovani || Créditos: Agnews

Luana Piovani se meteu em mais uma polêmica na internet ao comentar sobre as ofensas racistas que tiveram Taís Araújo como alvo nas redes sociais recentemente, com mensagens do tipo “já voltou da senzala?”, “cabelo de bombril” e “quem postou a foto desse gorila?” . Sobre esses insultos, publicados por anônimos, a loira de olhos verdes disse: “Sacanearam ela na internet? Foi isso? Porque eu sou blaster sacaneada e xingada na net e nunca saíram em defesa. Até porque nem ligo, né, gente”. O post de Luana recebeu uma enxurrada de críticas. Glamurama foi conversar com ela sobre o assunto.

“A patrulha não me incomoda”

“A sociedade é moralista e hipócrita. A gente finge personagens e regras que na verdade são tudo mentira. A internet, foi o Leo Jaime que disse isso: ‘depois das redes sociais, agora é possível odiar de pertinho’. Todo mundo ficou muito corajoso e a princípio ninguém sabe quem você é e onde você está. Difícil você encontrar quem esteja a fim de pagar o preço de ser verdadeira, de querer assumir suas posturas e posições. Não me arrependo de ser tão sincera. A patrulha não me incomoda em nada. E eu não levo a sério essas redes sociais. As pessoas é que estão com os princípios muito invertidos, deveriam se preocupar com coisas bem mais pertinentes, botar em pauta assuntos importantes, mas é uma sociedade sem escola, sem cultura. O que fica são essas coisas efêmeras”.

“Todas as vezes que precisei da polícia, fiquei em maus lençóis”

“Primeiro, a minha postagem não era aberta, então não me sinto apta a falar dela pra você, segundo, estava perguntando o que tinha acontecido porque eu não estava sabendo, só ouvi comentários. Terceiro: acho que seria incrível se todos tivessem a oportunidade de fazer o seu direito ser defendido, não só a Taís Araújo. Todas as mulheres agredidas. O problema é que no Brasil a gente não tem polícia nem pra resolver casos como assassinatos, imagina como serão recebidas as pessoas que vão fazer denúncia contra racismo? Eu, por exemplo, todas as vezes que precisei da polícia, fiquei em maus lençóis. De qualquer forma, tomem cuidado, as pessoas estão descobrindo onde vocês estão, corajosos. Apenas gostaria que todos pudessem usufruir desse direito, o que não é verdade”.  (por Michelle Licory)

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