Bastou Lionel Messi se igualar a Cristiano Ronaldo com a conquista do título de segundo jogador de futebol que faturou US$ 1 bilhão (R$ 5,61 bilhões) ao longo da carreira para que publicações de todo o mundo passassem a tratar o craque argentino dos gramados como “bilionário”. Mas, calma! Messi não chegou lá ainda. É que apesar de ter recebido a bolada desde que se profissionalizou no esporte, entre salários e cachês por campanhas publicitárias, o jogador do Barcelona teve gastos como qualquer outro mortal de lá pra cá, e só em impostos deve ter desembolsado pelo menos 40% do que levou pra casa em seus anos na ativa.
Considerando mais os gastos pessoais dele, que vive como poucos, nenhum especialista com boa reputação atribui ao atleta de 33 anos um patrimônio superior a US$ 400 milhões (R$ 2,24 bilhões) – ou seja, ainda falta muito para Messi entrar no clube dos dez dígitos. O mesmo vale para Ronaldo, que se tornou o primeiro jogador de futebol com ganhos totais de US$ 1 bilhão (R$ 5,61 bilhões) na carreira em junho, e tem uma fortuna estimada em US$ 450 milhões (R$ 2,52 bilhões) que o torna o jogador de futebol mais rico do mundo, mas não bilionário.
De maneira geral, apenas um grande nome dos esportes conseguiu a proeza de se tornar bilionário até hoje: trata-se de Michael Jordan, o gigante aposentado da NBA, que tem estimados US$ 1,6 bilhão (R$ 8,98 bilhões) na conta e conquistou a maior parte de seus dólares graças ao sucesso de sua linha de sneakers com a Nike. Jordan, aliás, ganhou “só” US$ 550 milhões (R$ 3,08 bilhões) em sua fase de astro das quadras de basquete. (Por Anderson Antunes)