Por Michelle Licory
Letícia Spiller anda emendando uma novela na outra. “Joia Rara”, “Boogie Oogie” e agora “I Love Paraisópolis”. Vedete, secretária amante e agora uma rica cheia de tesão pelo atual marido, que é seu ex-cunhado [interpretado por Henri Castelli]. O que faz a atriz dizer não para um papel? “Ultimamente nada”, confessa, com bom humor. Pensa na questão financeira, no cachê que aumenta quando está no ar? “Bom, é sempre melhor quando estou trabalhando. Mas tenho feito coisas bem diferente e isso que me salva.” Faria uma feia? “Já fiz uma feia, sim, horrorosa, sem glamour ou maquiagem, uma estética bem realista. Foi no filme ‘Tudo Que Deus Criou’, do André Costa Pinto.” Mas encararia uma personagem assim na Globo, mainstream? “Encararia, mas não basta ser feia, tem que ser um bom papel.”
Letícia é uma das atrizes mais lindas de sua geração – ah, de qualquer geração. “Acho que estou numa fase boa. Vamos ver até quando vai durar. Me cuido: não fico saindo, bebendo. Obrigada, Deus, por ter um físico bom. Elogios me deixam feliz. Só espero que a beleza seja mais externa que interna.” Ainda recebe muitos convites para posar nua? “É difícil pra mim. Não concordo… Faço filmes para questionar o machismo e vou me envolver com coisas que incitem isso? Se fosse muito, muito dinheiro, consideraria porque eu mereço, com a quantidade de impostos que eu pago. Mas seria bastante conflitante com a minha ética. Pra que banalizar? ”
Como tem cuidado do corpo? “Agora estou com a nutricionista Patricia Davidson. Incho muito na TPM. Descobri que não posso comer fermento, trigo, leguminosas e nem gengibre, que eu amo. Faço dança, musculação e pratico todo dia cinco posições do yoga. Tomo cápsulas de vitamina C com colágeno e de proteína vegetal.”
- Neste artigo:
- i love paraisópolis,
- leticia spiller,
- Patricia Davidson,
- posar nua,