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Yves Saint Laurent e Pierre Bergé || Créditos: Getty Images
Yves Saint Laurent e Pierre Bergé || Créditos: Getty Images

Realizado entre as últimas terça e quinta-feiras pela Sotheby’s de Paris, o leilão de objetos que fizeram parte da decoração das várias residências que Yves Saint Laurent e Pierre Bergé – que morreram em 2008 e 2017, respectivamente – mantinham ao redor do mundo foi um sucesso tão grande que surpreendeu até mesmo os executivos da casa britânica. Caso raro em situações de praça desse tipo, todos os 300 e poucos itens foram vendidos, e 95% destes trocaram de dono por valores bem maiores do que os lances iniciais previstos.

O total arrecadado bateu em quase € 27,5 milhões (R$ 115,8 milhões), a maior soma da história em se tratando de obras pessoais que nunca foram expostas em museus para o grande público. Só para se ter uma ideia, nada menos que 2,5 mil compradores de 72 países participaram das negociações, um recorde que nem mesmo instituições como o Museu do Louvre conquistaram até hoje.

Como é de praxe nesses casos, o tesouro particular amealhado pelo lendário estilista e por seu parceiro de vida e trabalho foi exibido em uma exposição para convidados que a Sotheby’s francesa montou nos quatro dias anteriores ao pregão em seu quartel-general da rue du Faubourg Saint-Honoré, no coração da cidade luz, e que recebeu mais de 5 mil pessoas.

E na internet não foi diferente: o catálogo virtual da “Collection Pierre Bergé: From One Home to Another” (“Coleção Pierre Bergé: De Uma Casa Para a Outra”) quase bateu a marca de 500 mil visualizações. Mesmo assim, de maneira geral o recorde de venda no martelo mais lucrativa para Saint Laurent e Bergé e o da coleção de arte dos dois, que foi leiloada em 2009 pela Christie’s de Paris por impressionantes € 424 milhões (R$ 1,78 bilhão). (Por Anderson Antunes)

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