O tempo passou, mas os problemas não. Após dois anos do fraudulento Fyre Festival, artistas e influenciadores estão sendo processados por promoverem o agito que não aconteceu. Kendall Jenner, Emily Ratajkowski, Migos, Blink-182, Lily Yachty e Pusha T foram citados no processo aberto esta semana no Tribunal de Falências dos EUA, em Nova York, pelo administrador do evento, Gregory Messer.
O objetivo do processo é recuperar o dinheiro que foi investido nos artistas e também em outras instituições para promover o Fyre Festival, que seria realizado em uma ilha particular nas Bahamas. Kendall Jenner, por exemplo, recebeu US$ 275 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) por uma única publicação no Instagram, sem revelar que era um post pago. Ela também ganhou mais US$ 25 mil (R$ 103 mil) após compartilhar a postagem, que já foi devidamente excluída.
Vale lembrar que o Fyre Festival, criado por Billy McFarlard, prometia ser uma experiência musical de luxo, planejada e “executada” em apenas seis meses. O evento prometia comida, arte, música e aventura para o público. Mas, em vez de hospedagem confortável e refeições gourmet, os visitantes receberam sanduíches embalados e tendas precárias como acomodação, mesmo gastando milhões de dólares com os convites, sem contar o caos na para chegar e sair do local.
O evento foi cancelado quando os músicos contratados desistiram de se apresentar e foi descoberto que tudo não passava de um esquema de Billy McFarland, de 27 anos. A notícia repercutiu em todo o mundo e o “empresário” ainda cumpre pena no FCI Otisville em Nova York.
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