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Live - Katie Almondes
Foto: Divulgação

Talvez você conheça ou tenha ouvido falar em ASMR, a sigla em inglês que pode ser traduzida como Resposta Sensorial Meridiana Autônoma. Há milhares de vídeos no YouTube e outras redes sociais que tentam estimular no espectador a sensação de formigamento na cabeça que se transforma em prazer no corpo ao ver ou ouvir imagens e sons relaxantes.

O método, que começou a despertar mais a curiosidade nas redes sociais em 2010, quando ainda era chamado de “orgasmo da cabeça”, vem sendo estudado pela neurociência, que quer testar seus efeitos no combate a problemas do sono, depressão, estresse e burnout. 

“Os neurocientistas se interessaram em testar isso: ASMR melhora o bem estar, a qualidade de vida, reduz o estresse? Se pode ser utilizado como método não farmacológico e beneficiar o indivíduo”, explica Katia Almondes, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, durante live com Joyce Pascowitch.

Especialista em neuropsicologia do sono, a professora e pesquisadora conta que os estudos ainda são preliminares, mas que vêm despertando aos poucos o interesse dos cientistas, que publicaram, até hoje, apenas 11 estudos sobre o tema. 

No papo com Joyce, Almondes, que também é especialista em neuropsicologia do envelhecimento, falou ainda da importância do sono para nossa cognição – e a consequente prevenção de quadros de demência em idades mais avançadas. 

“Transtornos que não são tratados da forma adequada na fase adulta são preditores de demência”, explica. “Nosso sono tem função importantíssima para nossa cognição. Parte da consolidação da nossa memória acontece durante o sono. Daí a importância de a gente dormir bem”, disse. 

Confira a íntegra do papo:

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