Faltam apenas algumas semanas para que Kate Middleton dê à luz mais um herdeiro para o príncipe William e uma irmãzinha ou irmãozinho para os príncipes Charlotte e George. Mas, apesar de não ser mamãe de primeira viagem, a duquesa de Cambridge precisa se concentrar muito mais do que outras gestantes do Reino Unido para seguir à risca o protocolo que envolve a chegada ao mundo de novos membros da família real, que determina desde quem pode estar ao lado dela no momento íntimo até os responsáveis pelo anúncio do sexo do bebê.
Glamurama conta a seguir quais são as principais regras do “ritual”. Confira:
Partos caseiros são os preferidos da monarquia
Kate deu à luz Charlotte e George no hospital, mas tudo indica que o próximo filho dela deverá nascer em casa – mais precisamente no Palácio de Kensington, a residência oficial que ela divide com o príncipe William e com o cunhado, o príncipe Harry. A rainha Elizabeth II, por exemplo, teve todos os quatro filhos no Palácio de Buckingham, assim como a maioria de seus antecessores no trono, e teria “sugerido” para que seguisse seu exemplo dessa vez.
A rainha precisa ser a primeira a saber
Um dos motivos que justificam os partos caseiros em se tratando de membros da realeza tem a ver com uma regrinha básica: a rainha precisa ser informada sobre o nascimento de novos membros da monarquia antes de todo mundo. A tarefa geralmente cabe ao pai, que no caso é William. Quando George e Charlotte nasceram, ele logo ligou para a avó para informá-la sobre a novidade, que só então foi divulgada para a imprensa.
O nascimento é anunciado no gargalo
Depois que a rainha recebe a notícia, cabe ao “town crier” – um homem encarregado de fazer anúncios públicos em nome dela – revelar ao mundo, em alto e bom som, o sexo e o nome do novo bebê real. O titular atual do posto se chama Tony Appleton, que se veste à caráter com roupas medievais para a ocasião especial, surgida na era medieval britânica, quando a maioria das pessoas não sabia ler ou escrever.
Homens são banidos das salas de parto
Nada de papais com câmeras em mãos filmando todos os detalhes do nascimento de seus herdeiros. Para os membros da monarquia, a presença de homens nesses momentos é proibida, mesmo quando eles são reis. Sabe-se, no entanto, que a rainha Elizabeth II inovou nesse quesito e permitiu que o príncipe Philip estivesse mais ou
menos por perto quando teve o primogênito deles, Charles.
Parteiras reais são submetidas a juramento
As parteiras que prestam serviços para a família real são escolhidas a dedo, claro. E todas elas precisam ter como principal característica a discrição total. Além disso, essas profissionais precisam jurar que jamais contarão qualquer coisa que seja sobre os nascimentos de bebês reais dos quais participaram. Kate terá o auxílio de três delas em seu terceiro parto, as mesmas que a auxiliaram nos dois anteriores. (Por Anderson Antunes)