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Kanye West || Créditos: Reprodução
Kanye West || Créditos: Reprodução

Kanye West, que entrou para as listas de bilionários em maio, pediu auxílio ao governo dos Estados Unidos logo no começo da pandemia. De acordo com documentos obtidos pela “The Hollywood Reporter”, o rapper se inscreveu em um programa criado especificamente para conceder crédito emergencial a juros baixíssimos para que pequenos e médios empresários do país evitassem demitir seus funcionários durante a crise do novo coronavírus, o que ele fez por meio de sua holding, a Yeezy, que também é usada para controlar sua marca de moda e lifestyle de mesmo nome.

West, que não tem sócios no negócio e possui uma fortuna estimada em US$ 1,3 bilhão (R$ 6,9 bilhões), recebeu entre US$ 2 milhões (R$ 10,7 milhões) e US$ 5 milhões (R$ 26,7 milhões) em valores subsidiados pelo tal programa, que nos EUA é conhecido como PPP (sigla para Paycheck Protection Program, ou Programa de Proteção à Folha de Pagamentos, em tradução livre) e cujos empréstimos concedidos a quem precisa giram entre US$ 100 mil (R$ 534,9 mil) e US$ 10 milhões (R$ 53,5 milhões).

Procurado por repórteres da revista hollywoodiana para se explicar, o marido de Kim Kardashian preferiu ficar calado. Vale lembrar que a Yeezy, que é mais conhecida por sua parceria com a Adidas, tem receitas de aproximadamente US$ 1,5 bilhão (R$ 8 bilhões) por ano só com os sneakers que produz junto com a gigante alemã dos produtos esportivos. Recentemente, a empresa também fechou um acordo com a Gap para a produção de uma coleção de roupas e acessórios assinadas por West que poderá dobrar o faturamento anual do império dele. (Por Anderson Antunes)

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