Julia Dalavia só tem 19 anos, glamurette. E já emendou “Boogie Oogie” com “Velho Chico”, “Justiça”, no papel de uma prostituta, “Os Dias Eram Assim”, quando interpretou uma jovem da alta sociedade que foi contaminada pelo vírus da AIDS e arrancou elogios de crítica e público, e agora está no elenco de “O Outro Lado do Paraíso”. Ufa! Tantos trabalhos em tão pouco tempo, ainda mais para uma atriz tão jovem e com uma carreira tão recente, só provam que a Globo tem apostado pra valer no talento da moça.
Boas professoras não faltaram. Ela já teve como mãe Adriana Esteves, Natalia do Vale e, desta vez, quem está nesta função é Gloria Pires, na pele de Elizabeth, que tem uma vida confortável ao lado da família até ser vítima de uma armação tão pesada que ela vai forjar a própria morte, abandonando a filha, Adriana, papel de Julia na segunda fase da história, ainda pequena.
“A Adriana é advogada, mais velha do que eu, acha que a mãe morreu, que a perdeu muito cedo. Cresce sendo criada pela madrasta e pelo pai. Mas vai descobrir que a mãe não está morta”, resume a atriz. Será que vai dar pra perdoar essa mãe? “Mãe é mãe, não tem como não perdoar, se ela for uma boa pessoa. Elas eram muito apegadas e a Elizabeth quer reestabelecer essa conexão”, adianta Julia, em um pequeno spoiler.
Mais uma personagem dramática, hein… “Estou tentando me esvaziar dessa questão, não pensar no drama porque ele ainda não chegou. Começo a trama levando uma vida normal. Vou deixar pra vir a carga dramática depois que a Adriana descobrir tudo”.
Sobre o novo visual, com direito a cabelo bem curtinho… “Gosto de mudar, você já entra em outra energia, se olha diferente, tem que se acostumar com outra imagem no espelho… Me vejo e já associo à personagem. Estou adorando, é bem prático”.
E sobre essa moral toda de ficar engatando um papel no outro na emissora? “Não penso nisso, só quero trabalhar. Sou tão nova, tenho muito gás, vontade de fazer o que amo. Me sinto muito feliz por essas oportunidades todas. Não sei dizer por que tive tantos convites, mas faço com bastante dedicação. Sou muito grata por estar podendo exercer a profissão que escolhi. Boto toda minha energia, todo meu foco no trabalho. E fico muito emocionada por ter esse retorno positivo”. (por Michelle Licory)
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