É logo mais, nesta segunda-feira, a estreia da já tão comentada “Meu Pedacinho de Chão”, de Benedito Ruy Barbosa, com direção de Luiz Fernando Carvalho, na faixa das seis da Globo. Tudo é diferente: o tamanho do elenco [bem reduzido], o número de capítulos [apenas 100] e a linguagem, bastante simples, infantil, lúdica, didática, cheia de fantasia. O que faz uma atriz do peso de Juliana Paes, que pode escolher personagens a dedo tanto por seu talento quanto por carregar uma multidão de fãs, embarcar antes do fim de sua licença-maternidade em um projeto visto como um teste, uma jogada de risco? A gente foi saber…
* “Chega uma hora em que é isso que você quer: correr riscos. Mesmo que não seja sucesso, não perdi nada. Então vai ter valido a pena a jornada. Estou em um momento em que o que mais vale é a entrega e o aprendizado. Isso que eu peso. Conta bem mais do que uma história bem-sucedida que não contribui para meu estofo. Quero algo que me faça transcender cenicamente. Não uma coisa que saia barato.” E por falar nisso… “Sou uma defensora de novelas mais curtas.”
* Certo, Juliana. A atriz vai ter um forte laço com Pituca, sua filha na trama. Sobre maternidade, ela comentou: ” A gente nunca se acha muito perfeita. Tem um sentimento de culpa, como se eu estivesse dançando na corda bamba, mas quando estou com meus filhos, é como se o tempo ficasse suspenso. Esqueço da hora. Pode estar acontecendo uma coisa muito séria, mas ficamos em um mundo paralelo e damos risadas. Trouxe isso para minha relação com a Pituca.”
- Neste artigo:
- audiência,
- Juliana Paes,
- luiz fernando carvalho,
- meu pedacinho de chão,