Johnny Depp sobre a acusação de que gasta US$ 30 mil por mês com vinhos: “Que absurdo, é muito mais!”

Johnny Depp || Créditos: Getty Images

Na primeira entrevista em que falou abertamente sobre a briga de mais de ano com seus ex-agentes na justiça, Johnny Depp fez questão de deixar claro que eles se enganaram quando disseram às autoridades responsáveis pela ação que seu consumo mensal com vinhos é de US$ 30 mil (R$ 112,9 mil). “É um insulto falar que eu gasto isso tudo com vinho todos os meses, simplesmente porque é muito mais”, o astro da franquia “Piratas do Caribe” disse em um bate papo revelador que teve com editores da revista americana “Rolling Stone”.

Como Glamurama vem contando desde o começo de 2017, Depp decidiu processar os donos da The Management Group (TMG), responsáveis por suas finanças durante anos, sob a acusação de que eles teriam administrado mal boa parte da montanha de dinheiro que ganhou em Hollywood, eventualmente o levando à bancarrota. O pessoal da TMG, no entanto, quer provar nos tribunais que o ator entrou no vermelho por conta própria, e citam o orçamento para vinhos e mais extravagâncias dele para provar essa versão.

Entre outras coisas, Depp teria comprado no tempo em foi cliente da TMG um iate de 45 metros, que exige uma manutenção caríssima, por US$ 18 milhões (R$ 67,7 milhões), além de ter investido US$ 4 milhões (R$ 15 milhões) em uma gravadora que não deu certo e de ter torrado US$ 200 mil (R$ 752,6 mil) por mês com aluguel de jatinhos e outros US$ 150 mil (R$ 564,4 mil) mensais com seguranças, e até teria pago US$ 3 milhões (R$ 11,3 milhões) por um canhão utilizado para atirar as cinzas do escritor Hunter S. Thompson, morto em 2005.

Por sinal, sobre esse último mimo Depp também fez a linha sincero. “Na verdade eu paguei US$ 5 milhões [R$ 18,8 milhões]”, ele revelou para a “Rolling Stone”, afirmando ainda que emprega um funcionário só para lhe soprar falas via ponto eletrônico durante as gravações em que trabalha. Mas o maior problema para o ex de Amber Heard é ser tachado de ingênuo pela imprensa. “Meu filho ouviu falar que seu velho perdeu todo o dinheiro que tinha para um bando de amadores, isso não é certo”, lamentou, citando o herdeiro Jack, de 16 anos. (Por Anderson Antunes)

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