Entre os meses de agosto e setembro, o Maracanã foi palco de alguns dos momentos mais importantes de sua história, com a passagem dos jogos olímpicos pelo Brasil. O auê delícia em torno dos esportes chegou ao fim nesse domingo, com a cerimônia de encerramento das Paralimpíadas da Rio 2016. Festa histórica marcada pela diversidade de ritmos que colocou o estádio para dançar com animação e emoção.
Abaixo, Glamurama lista os destaques da noite:
JUNTO E MISTURADO
No palco principal, os tambores dos Batuqueiros do Silêncio, sob o comando de Gaby Amarantos, se misturaram à guitarra baiana de Armandinho, ao rock pesado de Andreas Kisser e à guitarra de Johnatha Bastos, que não tem os dois braços e toca com os pés.
VERDE E AMARELO
A música clássica teve seu espaço na voz do tenor Saulo Laucas, com o hino nacional brasileiro, que antecipou a entrada das bandeiras dos 160 países participantes dos Jogos. Na sequência, foi a vez da Nação Zumbi, que estavam com figurino by The Pradise, e as cantoras Vanessa da Mata – que homenageou Clara Nunes cantando “Canto de Areia” – e Céu se apresentarem.
ALÉM DAS MEDALHAS
Entre os momentos mais emocionantes da noite está a entrega do prêmio Whang Youn Dai aos atletas que melhor representaram o espírito paralímpico: o nadador sírio Ibrahim Al Hussein – membro da equipe de refugiados – e a corredora cadeirante americana Tatyana McFadden. A homenagem a Bahman Golbarnezhad, ciclista iraniano que morreu nesse sábado depois de sofrer um acidente na prova do ciclismo de estrada, também foi de muita sensibilidade.
Depois, ao som de “One Love”, de Bob Marley, na voz do cantor Saulo, foi a vez dos voluntários dos Jogos serem homenageados.
TÓQUIO 2020
O Japão, que sediará em Tóquio os próximos jogos, mudou o tom da festa por alguns minutos. Saíram os ritmos brasileiros, entrou a mistura de tecnologia e tradição que caracteriza o país asiático. Koichi Omae, dançarino que teve a perna esquerda amputada, mostrou que sabe usar a deficiência a seu favor. E Akira Hiyama, artista com deficiência visual, fez do palco uma iluminada pista de música eletrônica.
AXÉ!
Para fechar a noite, Saulo, Gaby Amarantos e Calum Scott abriram o último ato, e foi com Ivete Sangalo que a pira olímpica foi apagada. A cantora, que vestiu look criado por Amir Slama, emocionou a todos com interpretação de “A Paz”, de Gilberto Gil e João Donato. E que venha Tóquio!