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Com direito à lista de espera, as ‘it plantas’ transformam o lar em uma selva particular || Créditos: Reprodução

Por Luciana Franca para a Revista JP

As casas e, principalmente, os apartamentos estão cada vez mais verdes. Mas não basta colocar qualquer planta em cima da mesa ou no canto da sala. Nessa aventura de transformar o lar em uma selva particular, os neojardineiros estão indo atrás de preciosidades. Algumas espécies são tão concorridas que há lista de espera e preços nas alturas. Pegamos carona nesse frenesi tropical e selecionamos seis it-plantas do momento:

Begonia maculata: Toda pintada com bolinhas brancas, a planta caiu nas graças de muita gente nos últimos tempos. Impossível não compará-la à arte da japonesa Yayoi Kusama. Um vasinho com esta pequena obra de arte da natureza pode custar até R$ 500.

Begonia maculata || Créditos: reprodução

Monstera deliciosa variegata: Ela é uma versão 2020 da manjada Monstera Deliciosa, popularmente conhecida como costela-de-adão. Com parte de suas folhas brancas, esta espécie é rara e virou praticamente item de colecionador.

Monstera deliciosa variegata || Créditos: Reprodução

Ficus lyrata: Quem procura uma única planta para dar destaque na decoração, a figueira-lira é a preferida. Imponente com suas folhas grandes e brilhantes, que lembram o instrumento musical lira, é nativa da África Ocidental e se adaptou perfeitamente ao clima brasileiro.

Ficus lyrata || Créditos: Reprodução

Pilea peperomioides: Também conhecida como planta-chinesa-do-dinheiro ou planta da amizade, é originária da China, mas foi na Europa que ganhou popularidade sendo cultivada como planta ornamental. Virou hit no Pinterest de quem curte o estilo de decoração nórdico.

Pilea peperomioides || Créditos: Reprodução

Calathea orbifolia: Uma explosão tropical até nos mais urbanos dos apartamentos. Este é o efeito de uma Calathea orbifolia no meio da sala. A planta, originária da Bolívia, faz sucesso por aqui pela beleza exuberante e porque se desenvolve muito bem em climas mais quentes.

Calathea orbifolia || Créditos: Reprodução

Philodendron pink princess: Essa trepadeira (que não cresce com tanto empenho) é pura beleza. O desenho rosado ou mesclado é único, não se repete. Uma surpresa a cada nova folha, que parece ter sido colorida com tinta e pincel.

Philodendron pink princess || Créditos: Reprodução

Horta urbana 

Uma horta funcional – e que prospera. Esta é a promessa de Lu Delatore, da Santo Broto. Ela vende uma horta dentro de um caixote de madeira com até sete ingredientes e seu grande diferencial é o pós-venda: ensina como cuidar, fazer a colheita, utilizar as ervas na cozinha, controlar pragas e faz reposição de muda. Quem já teve vasinho com temperos dentro de casa sabe como é difícil fazer vingar. “É preciso colher as flores e sementes do manjericão, por exemplo. Além de terem óleos essenciais e vitaminas para usar na preparação de alimentos, a colheita precisa ser contínua para a planta ficar mais forte e não morrer. Quando a flor murcha, a planta entende que seu ciclo chegou ao fim”, ensina Lu. Criada na roça em Alta Floresta, no Mato Grosso, e formada em gastronomia, com passagens pelos restaurantes de chefs como Alex Atala e Jefferson Rueda, ela começou a se dedicar ao cultivo de brotos usados nas finalizações de pratos da alta gastronomia há cinco anos. A ideia da horta funcional em caixote, que custa entre R$ 129 e R$ 179, surgiu na pandemia e já é um sucesso nos apartamentos paulistanos. Outra dica dela é como molhar as ervas: não basta regar só a terra, é preciso molhar a planta toda para tirar ovos de insetos e até pragas. “Ninguém vai tomar banho e molha só os pés, né?”, compara Lu.

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