Enquanto Donald Trump mantém a ilusão de que conseguirá reverter no tapetão o resultado da última eleição presidencial nos Estados Unidos, que terminou com a vitória incontestável do democrata Joe Biden, Ivanka Trump – a filha mais velha do futuro ex-presidente americano e, para alguns, também a mais inteligente de todos os herdeiros dele – só quer saber de restaurar sua reputação.
Preocupadíssima com a vida pós-Washington que a aguarda, Ivanka tem feito uma série de posts nas redes sociais nas últimas semanas nos quais informa e por vezes até aumenta alguns dados positivos registrados nos EUA durante o governo de seu pai, como o fato recente de que o índice Dow Jones ultrapassou os 30 mil pontos.
Nesse caso específico, no entanto, há quem argumente que essa animação dos investidores esteja mais relacionada ao iminente fim do mandato de Trump do que à quaisquer medidas promovidas pelo político em seus últimos meses de Casa Branca. Mas, para Ivanka, o que claramente importa nesse momento é espalhar boas notícias.
Tida como uma das principais conselheiras de Trump junto com o marido, Jared Kushner, logo que o republicano assumiu a presidência, Ivanka teme acima de tudo ser “rebaixada” na alta sociedade de Nova York assim que voltar a morar na cidade, lembrando que ela e Kushner se mudaram de mala e cuia para a capital dos EUA há três anos.
“Acho que eles [Ivanka e Kushner] vão ter ainda mais dificuldades para se adaptarem em NY do que Trump, porque os dois sempre foram vistos como os integrantes menos estranhos de uma administração que no fim não deu certo, e ambos se preocupam e muito com a própria imagem”, disse o americano Donny Deutsch, um especialista em imagem, à “Vanity Fair”. (Por Anderson Antunes)
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