Isis Valverde procura o novo, sempre. Agora, resolveu dublar animação infantil, pela primeira vez. Encontramos a atriz em um estúdio em Copacabana, onde ela passou o dia dando vida a uma caracol chamada Brasa, personagem de “Turbo”, lançamento da Dreamworks que já estreia daqui a um mês. “Ela é marrenta, uma coisa meio hip-hop, black, street, Brooklyn, o que não tem nada a ver comigo. Sou do mato, cachoeira, praia. Se a Brasa viesse pra cá, estaria no meio da manifestação nas ruas [contra o aumento do custo de vida].” A Isis não participa desse tipo de protesto? “Ainda estou observando tudo isso. Não é porque está havendo uma debandada para um lado que você tem que ir junto. Sou bastante individualista nesse sentido. Tem que entender bem antes de pintar a cara e dizer ‘tô contigo’. Sobre esse movimento, aprovo algumas coisas, outras não.”
Voltando para o longa… “O filme traz uma mensagem boa para as crianças de não desistir dos sonhos, mesmo com a maldade das pessoas que, vendo você chegando lá, tentam te derrubar. Existem maus encontros na vida. E claro que tem que persistir, mas não pode também ficar dando murro em ponta de faca. Se você tem voz de taquara rachada, vai acreditar que pode cantar? Não dá.” Papo vai, papo vem, e ela soltou uma novidade: “Na minha cidade [Aiuruoca, MG], não tinha teatro. A gente vai abrir… Já compramos o lugar. Não eu, um cara de lá. Mas vamos fazer uma parceria. Por isso que digo: você pode ir atrás.” O espaço vai ter seu nome? “Provavelmente.”
Por falar em sonhos, comentamos sobre os rumores de que ela teria comprado uma casa de R$ 5 milhões no Itanhangá, no Rio. Sem falar em valores, ela confirmou a aquisição. “Não tenho essa coisa de querer carro, casa gigante… Sempre quis morar perto da terra e ter minha família comigo. Em um apartamento menor, não dava. Agora, com quartos, quintal, posso trazer mais gente para passar o Natal. Depois que minha avó morreu, a gente não tinha mais um lugar para se encontrar.”
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