Isabel Wilker, que anda longe das telas e dos palcos desde o primeiro semestre, resolveu dar um boost em sua criatividade e colocou em prática um hobby artsy que antes ficava restrito apenas a alguns familiares. “Comecei a fazer esses trabalhos com colagens há uns dez anos. Antigamente fazia algo como um scrapbook. Juntava ingressos de museus, cinemas, imagens que eu gostava e por aí vai, tudo em moleskines. Tenho vários onde guardo memórias de lugares, pessoas, coisas que fiz”, explica.
Outro ponto que fez seu apreço por colagens aumentar foi a monografia da faculdade de letras: no lugar de desenhos, todas as imagens da conclusão do curso foram criadas por ela, em um recorte e cola dos mais originais. “De um ano pra cá eu comecei a pensar mais artisticamente. Tive tempo de me dedicar a isso, a buscar o melhor papel, a melhor gráfica e a fazer sem pressa”, conta a atriz, que expõe até domingo sua nova série na Feira na Rosenbaum, que nesta edição acontece no A CASA – Museu do Objeto Brasileiro, em São Paulo. “Fiz uma série especial para vender lá e batizei de ‘cloud’. Fiz algumas interferências, brinquei com spray dourado e só existem dez unidades, algumas com molduras, outras sem. Estou adorando essa minha fase”, finaliza. E nós também…
Em tempo: José Wilker, pai de Isabel, também era um entusiasta das artes. Marcava presença na ArtRio, maior feira de arte contemporânea do Rio de Janeiro, e costumava frequentar leilões beneficentes. Wilker tinha fama de apresentar esse universo para os amigos da Globo e adorava serigrafias e gravuras. Certamente ficaria feliz com a atual fase da filha.
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