Com imagens inéditas ou raramente mostradas, além de inúmeros documentos como cadernos de viagens, cartas e textos do fotógrafo, o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, abre nesta sexta-feira a exposição “Pierre Verger: Percursos e memórias”, com produção do Instituto, a Fundação Pierre Verger e a Fundação Bienal de São Paulo.
A dupla de curadores, Priscyla Gomes, do Instituto Tomie Ohtake, e Alex Baradel, da Fundação Pierre Verger, traz novas leituras sobre a obra do fotógrafo francês naturalizado brasileiro, apresentando ele pela primeira vez também como pesquisador, etnógrafo e líder religioso. Com mais de 300 itens em exposição, a mostra vai contar as diferentes viagens de Verger, utilizando esses percursos para narrar como o artista se tornou pioneiro em muitas de suas abordagens sobre fotografia, no registro e investigação dos locais a que visitava e na sua forma de estabelecer diálogo com as diferentes populações.
A 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto foi concebida para se expandir no espaço – estendendo-se por meio de parcerias com mais de 20 instituições culturais da cidade. Além de ver o trabalho do artista no Instituto Tomie Ohtake, a partir de 4 de setembro, será exibido um grande número de imagens da série Candomblé do Pai Cosme no Pavilhão da Bienal.
Serviço:
Exposição “Pierre Verger: Percursos e memórias”
13 de agosto, sexta – 21 de novembro, domingo
12h – 17h (terça a domingo)
Entrada gratuita
Instituto Tomie Ohtake