O deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG), provável futuro ministro da Secretaria da Aviação Civil, tem polêmicas na biografia. Em 2000, quando era secretário de Segurança Pública do governo Itamar Franco, se demitiu depois que a CPI do Narcotráfico em Minas pediu ao governador que ele fosse afastado do cargo. Na época, a Comissão Parlamentar de Inquérito identificou que dois cheques emitidos por um empresário ligado às investigações tinham sido depositados nas contas de Lopes e de sua mulher. O peemedebista deixou o cargo indignado, afirmando que sofria um processo de perseguição política e que as acusações eram “absolutamente inverídicas” e lesavam sua honra. Recentemente, o nome de Lopes tangenciou a Operação Lava Jato, quando o lobista João Augusto Henriques, o chamado “operador do PMDB”, denunciou a existência de um esquema de corrupção dentro da Petrobras para supostamente beneficiar um grupo de parlamentares do partido em Minas Gerais. O Glamurama procurou o deputado nesta quinta-feira para comentar sobre os episódios, mas o gabinete parlamentar está fechado até 31 de janeiro e o escritório de Lopes em Belo Horizonte também não atende às ligações. (Por Malu Delgado)
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