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Alexandra Zarini e, nos detalhes, Patricia e Aldo Gucci (acima) e seu ex-padrasto Joseph Ruffalo || Créditos: Reprodução
Alexandra Zarini e, nos detalhes, Patricia e Aldo Gucci (acima) e seu ex-padrasto Joseph Ruffalo || Créditos: Reprodução

Uma das marcas de moda mais icônicas do mundo e também uma das que mais faturam, com receitas anuais próximas de € 10 bilhões (R$ 62,8 bilhões), a Gucci foi chacoalhada nessa semana com a revelação de que uma de suas herdeiras pode ter sofrido abusos sexuais contínuos desde a infância até os primeiros anos da vida adulta dentro de casa. E o pior: foi a própria suposta vítima, Alexandra Zarini, que colocou a boca no trombone.

Neta de Aldo Gucci, o filho mais velho de Guccio Gucci – que fundou a maison italiana – Zarini, de 35 anos, registrou na última terça-feira no Tribunal Superior da Califórnia, que fica em Los Angeles, um processo no qual acusa seu ex-padrastro Joseph Ruffalo, um empresário americano da música, de tê-la violado sexualmente dos 6 aos 22 anos.

A mãe dela, Patricia Gucci, e a avó paterna, Bruna Palompo, também são rés na mesma ação, por supostamente terem atuado para encobrir os crimes denunciados. Em seus depoimentos, Zarini contou que ambas sabiam de tudo e inclusive ajudavam Ruffalo a abusá-la – Patricia até mesmo permitia que ele filmasse a ex-enteada nua no banho.

Depois de anos em que teria ouvido ameaças para ficar calada, Zarini resolveu buscar justiça por acreditar que isso pode evitar que outras crianças passem pelo mesmo que viveu no passado. “Não quero que isso aconteça com ninguém mais”, ela disse em entrevista ao “The New York Times”. Já Patricia, em nota, lamentou “profundamente” o drama de Zarini mas afirmou estar “igualmente arrasada” com as acusações feitas pela filha. (Por Anderson Antunes)

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