Elizabeth II já deu seu aval para que Camilla Parker Bowles seja coroada como rainha consorte junto com seu primogênito, o príncipe Charles, quando chegar a hora de o pai dos príncipes William e Harry finalmente ascender ao trono do Reino Unido. E o caçula do futuro rei também já mandou avisar que não pretende marcar presença na cerimônia de coroação de seu pai.
Harry simplesmente não suporta Camilla, ainda mais depois da confirmação de que precisaria tratá-la por “Sua Majestade” na ocasião que certamente será o evento de toda uma geração, com transmissão ao vivo pela televisão e pelo streaming e audiência total na casa dos bilhões de telespectadores.
De acordo com Tina Brown em seu novo livro, “The Palace Papers: Inside the House of Windsor – the Truth and the Turmoil” (“Os Papéis do Palácio: Por Dentro da Casa Real de Windsor – A Verdade e as Polêmicas”, em tradução livre), lançado na semana passada no hemisfério norte, dizer que Harry “não suporta” a madrasta equivale a menosprezar o sentimento que o ex-royal tem por ela – “algo impublicável, cujas palavras para definir talvez nem existam”, resume a jornalista em seu recém-publicado título.
Ter que conviver com Camilla, aliás, foi um dos vários motivos que levaram Meghan Markle e seu marido a dizer “so long!” para a monarquia britânica no começo de 2020 e fazer as malas para ir morar na Califórnia, nos Estados Unidos.
Mas há quem diga que reviravolta mesmo é aquela que Charles planeja para o dia em que “a ponte de Londres cair” (esse será o código usado nos bastidores palacianos para definir a morte de Elizabeth II), quando pretende abdicar de sua posição de herdeiro da coroa em favor de William, cuja mulher e futura rainha consorte, Kate Middleton, é bff de Harry. Daí, quem sabe, o príncipe de Montecito até cogite ir ver o irmão sendo coroado pessoalmente.
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