Há tempos habitué do Burning Man – hypado encontro anual que reúne figuras dos universos artsy e geek realizado desde 1986 no deserto de Black Rock, no estado americano de Nevada -, Elon Musk decidiu não marcar presença na edição deste ano do evento, que começou no último dia 26 com uma turma de brasileiros entre os festeiros e se estende até a próxima terça-feira, 4.
É que o cofundador da Tesla achou melhor dar um tempo em suas aparições públicas, principalmente depois que se tornou alvo de uma investigação da SEC ( órgão que regula o sistema financeiro nos Estados Unidos) por causa de uma declaração que fez no Twitter há algumas semanas.
Na ocasião, Musk prometeu que compraria todas as ações da Tesla que não lhe pertencem quando estas atingissem um determinado preço, o que causou um alvoroço entre os investidores. O problema é que esse tipo de situação é proibida por lei nos EUA, e poderá custar uma multa bem salgada a ele.
O bilionário também disse recentemente em uma entrevista que 2018 está sendo o pior ano de sua vida, com suas cargas de trabalho chegando a 120 horas por semana, algo que o obrigou a usar com certa frequência Ambien, medicamento que induz ao sono bastante popular no hemisfério norte.
A propósito, no documentário “Silicon Valley”, que a “HBO” americana exibiu em 2014, Musk fala sobre sua paixão pela contracultura do Burning Man, que entre outras coisas é famoso pelo culto ao sexo e às drogas. “Se você juntar as festas mais malucas de Los Angeles e multiplicar por mil, não chega nem perto do que acontece por lá”, comentou. (Por Anderson Antunes)
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