Desde março, quando alterou algumas regras para a admissão de clientes em seu setor de private bank, o grupo financeiro americano JP Morgan Chase & Co. vem causando decepção em centenas de advogados ricos que usam seus serviços. O motivo? É que a instituição aumentou de US$ 5 milhões (R$ 16 milhões) para US$ 10 milhões (R$ 31,9 milhões) em investimentos, o mínimo necessário para aqueles que buscam um atendimento bancário mais personalizado.
A mudança afetou principalmente os profissionais de direito que atuam em grandes cidades americanas, principalmente Nova York. Apesar de muito bem remunerados e donos de contas milionárias, a maioria desses profissionais ainda está longe dos US$ 10 milhões exigidos pelo banco para desfrutar das exclusividades oferecidas pelo JP Morgan Private Bank, e só se classifica para o JP Morgan Private Client Direct, que aceita clientes com investimentos entre US$ 2 milhões (R$ 6,4 milhões) e US$ 10 milhões. No pior dos mundos há ainda o Chase Private Client, para contas mais “minguadas”, entre US$ 250 mil (R$ 798 mil) e US$ 2 milhões.
Os mais descontentes são os advogados que atuam em Wall Street, que é, como bem disse certa vez Warren Buffett, “o único lugar onde as pessoas chegam de Rolls-Royce para obter conselhos daqueles que pegam o metrô”. (Por Anderson Antunes)
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