Por Michelle Licory
Glamurama teve um encontro marcado com Grazi Massafera nesta segunda-feira, em um shopping da Barra da Tijuca. Mãe zelosa, ela não desligou o celular. De repente, ele toca, com uma canção de ninar. Ela avisa, como se explicasse por que precisa atender. “É o pai da Sofia [Cauã Reymond].” O ex-casal conversa harmonicamente sobre coisas triviais em relação à menina. “Estou em uma entrevista. Daqui a pouco te ligo. Tchau, um beijo.” A cordialidade em pessoa. Não é à toa que tanta gente é “team Grazi”.
Claro que é bom ver quase um país inteiro tomando suas dores, mas, por outro lado, como conviver com tanta expectativa? É possível corresponder sempre à imagem da perfeição que foi projetada, criada pelos fãs? Como virar a página e dar o próximo passo, como qualquer ser humano, e talvez ter que lidar com a frustração das pessoas? Ela responde: “Não tenho medo de refazer minha vida. O que diz respeito ao meu presente, meu futuro e o que vou fazer da minha vida sou eu que decido. Se eu fosse pensar nisso, agir de acordo com a expectativa de alguém… Isso é uma pressão e a gente se arrepende. Só priorizo a Sofia, penso no que vai ser bom pra ela e qual poderá ser o ponto de vista dela sobre essa história daqui a alguns anos. Quando minha filha olhar alguma coisa na internet, quero que tenha orgulho da minha postura porque eu tenho um orgulho absurdo da minha mãe. Isso me faz ter um certo cuidado em relação a Sofia. Aos outros, não.”
* “Não dá pra agradar todo mundo. O Brasil é muito grande. E essa imagem que as pessoas têm… Sou isso. Essa sou eu. Mas vivo de acordo com o que acredito, faço o que me dá vontade. Nunca tive uma trava, ou uma estratégia sobre o que seria bom. Só na carreira, e mesmo assim algumas vezes eu escolho, em outras escolhem por mim. De qualquer forma, o imaginário das pessoas não cabe a mim, entende? Não penso em agradar. E assim posso ser verdadeira comigo e ter a credibilidade que as pessoas gostam.” Grazi confessa: sempre tenta ver o lado bom das coisas. E qual seria o lado bom dessa separação conturbada, exposta na mídia, com boatos envolvendo um novo romance de Cauã e Isis Valverde? “Amadurecimento. Acho que amadurecimento… E outras questões que são íntimas. Muita coisa. E tudo é ponto de vista. É lógico que tem dias que sou tomada por um pessimismo. Não tem como… É uma avalanche que vem. Mas a energia que vibro… Tento mudar. Se acordo mais pesada, faço algo para transformar essa energia. É essa minha busca. É louco porque quando isso muda, muda tudo a sua volta. Parece papinho de física quântica, mas dá resultado. Acredito nisso.”
* O que exatamente Grazi faz para transformar o negativo em positivo? “Eu rezo. É um tipo de meditação. Recorro à filosofia Mahikari [movimento religioso japonês que tem como objetivo a renovação espiritual da humanidade através de revelações divinas, repassadas por praticantes – pontes entre Deus e o resto das pessoas – responsáveis por transmitir a luz], que me faz muito bem. E eu tenho fé [risos].” Outro hábito que traz a moça de volta para o eixo é… “Resgatar as coisas simples. Depois de tudo que aconteceu [com a separação], voltei para a casa da minha mãe [no interior do Paraná], deitei no chão e olhei pra ela estendendo roupa no varal. Achei tão bonito. Foi meio poético. Tenho muito apego aos meus valores e às raízes. Isso me ajuda. Minha vida mudou bastante. Frequento um meio que tem gente com valores diferentes, coisas que não concordo. Minha classe social hoje é diferente, a casa em que eu moro é diferente… Tudo é diferente. Quando vejo que estou me distanciando um pouquinho daquilo que acredito e que me faz bem, mais do que tudo, sinto essa necessidade de retomar, beber dessa fonte novamente. Então eu vou pra casa da minha mãe porque lá, a hora que eu chego… É doido, mas sou a mesma pessoa de antes, de sempre. É um mundinho onde parece que o tempo parou. Como canceriana, preciso voltar para esse mundinho.”
* “Sou uma típica canceriana: dramática, chorona e ciumenta. E tenho ascendente em leão, olha só! E lua em libra, que me equilibra e faz pensar no outro, antes de tomar uma decisão. É uma combinação que da uma explosãozinha bacana, interessante.” Grazi, que faz 32 anos em junho, quer mais filhos em breve. “Mais dois. A Sofia foi uma meta que eu tinha. Pensava em estar grávida até os 30. E deu certo. Estou na mentalização para vir o segundo até os 33. Mas agora depende de muitos fatores [risos]. Haja mentalização, né? Mas estou começando. Produção independente nem pensar.” Está solteira? “Sim, estou solteira. Pode perguntar. Falo numa boa. Por que não falaria?”
* Grazi se considerava casada com Cauã, mas nunca subiu ao altar. Ainda pensa? “Meu pai quer e falou que vai botar o Santo Antônio de volta no copinho, de castigo. Mas eu não sei… Pode ser. Veja quanta coisa me aconteceu que eu nem imaginava. A vida da gente dá tantas voltas. Mas nunca foi uma meta. Já me vesti de noiva três vezes em novelas. Está bom. O mais importante é estar feliz, ter segurança no relacionamento, o que é difícil.” O que é casamento para a atriz? “Muita coisa: companheirismo, confiança e crises. Tem que ter. É importante. E amor! É um tanto de coisas boas e de coisas ruins que precisam se equilibrar. Se estão equilibradas, fluem. Se não…”
* Ela contou que não vai mais processar o paparazzo que a registrou confirmando que Cauã está com Isis, usando a função de filmagem da máquina fotográfica, apontada para baixo, ou seja, sem ela saber que estava sendo gravada. Disse que ele já denegriu a própria imagem e que “está tendo que prestar contas aos profissionais do meio que nunca fariam algo desse tipo”. Por fim, perguntamos o que Sofia puxou de seu temperamento. “O humor. Ela é bem vaidosa como eu, mas isso o Cauã também é. De cara, o que sinto logo é o humor.”
* Em tempo: Grazi estreia no próximo dia 7 no comando do programa “SuperBonita”, do GNT, às 22h. Vem ler mais aqui!
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