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Graydon Carter || Créditos: John Shearer/Getty Images
Graydon Carter || Créditos: John Shearer/Getty Images

Fim de uma era na revista americana “Vanity Fair” com a saída de Graydon Carter do cargo de editor, posto que ocupou por 25 anos. A notícia foi divulgada pela Condé Nast nessa quinta-feira ao meio dia do horário local dos Estados Unidos. “Amei cada momento de meu tempo aqui e praticamente consegui tudo o que sempre quis fazer. Agora estou ansioso para experimentar este ‘terceiro ato’ que meus contemporâneos me falaram, e acho que é melhor me jogar nisso”, disse Carter em comunicado oficial.

Segundo o portal”WWD”, no dia anterior ao pedido de demissão ao próprio diretor executivo da editora, Bob Sauerberg, Carter já havia comentado sobre sua saída da revista na fila A do desfile de Tom Ford. Ainda na quarta-feira, ele também deu entrevista ao “The New York Times”.

Ainda segundo o portal, entre os nomes sondados para substituir o posto estão Janice Min, responsável pela mídia do Guggenheim, Adam Moss, editor-chefe da “New York Magazine”, e Jim Nelson, diretor-chefe da “GQ”. Ou ainda Dylan Jones, diretor da “GQ” britânica, e Adam Rapoport, editor-chefe do Food Innovation Group.

Carter, 68 anos, nasceu no Canadá e se tornou editor-chefe da “Vanity Fair” em 1992, quando sucedeu Tina Brown, que deixou o posto para comandar a redação do “The New Yorker”. Entre suas maiores contribuições para a revista está a criação do ranking “The New Establishment” e tornar o Oscar anual da revista um dos galas mais concorridos do ano em Nova York. Paralelamente à carreira no jornalismo, ele se tornou sócio dos restaurantes Waverly Inn e Monkey Bar.

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