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Glamurama, que está sempre de olho no hype da cena noturna, quis entender melhor as tendências da noite paulistana. Na pauta, um bate-papo com quem entende do assunto: Facundo Guerra, um dos protagonistas no circuito dos clubs modernos, sócio do Vegas e dos bares Volt e Z Carniceria. Confira.

* Qual o ponto forte da noite paulistana? “É difícil encontrar uma noite como a nossa, com tantos públicos e propostas diferentes convivendo em harmonia. A cena paulistana só perde para a de Berlim, na minha opinião.”
* O que nunca sai de moda? “Os paulistanos aspiram o ‘underground’ e tudo aquilo que ‘corre pelas beiradas’. Têm um gosto musical mais refinado, que passa longe do que é catapultado pela mídia. E são os clubs que amplificam os novos gêneros e as novas tendências que esse público procura.”
* O que falta na cidade? “Espaços menores e mais exclusivos. A geração que tem entre 30 e 50 anos e gosta de rock e música eletrônica ficou sem opção. Eles procuram uma experiência mais intimista e por isso acabam frequentando só as festas em casas de amigos.”
* O que há de mais bacana lá fora que não se vê por aqui? “Os clubes fechados, os cabarés burlescos e a forte cultura de bar. O PanoramaBar em Berlim é o melhor club do mundo, com a melhor programação, música e expressão própria”.
* Qual seu programa preferido na hora de sair? “ Minha relação com a noite é profissional. Se não estou trabalhando, prefiro ficar em casa.”

Facundo Guerra: olhar apurado sobre a noite de São Paulo

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