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Queremos aparecer também || Créditos: Divulgação
Queremos aparecer também || Créditos: Getty Images/Reprodução

A notícia de que Madonna vai voltar a se dedicar a um projeto de Hollywood (ela vai dirigir a cinebiografia da bailarina Michaela DePrince) volta a colocar os holofotes sobre um grupinho não muito hypado do qual a Material Girl faz parte há anos: o dos famosos ultra mega bem-sucedidos em suas respectivas áreas que penam ou já penaram para conseguir um lugar ao sol na terra do cinema.

Muita gente acredita que para aqueles que “chegaram lá” fora dos sets de filmagem e sonham em brilhar na telona, a fama é meio caminho. Mas não é bem assim, e a seguir a gente lembra 5 casos de celebridades que tentaram adicionar “ator” ou “atriz” de sucesso aos seus currículos e se deram mal. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)

Madonna em “Evita” || Créditos: Getty Images

Madonna

A própria Madge, claro, é uma das integrantes mais notórias do seleto e nada prestigiado grupo. Desde que se tornou Madonna um dos maiores sonhos dela é ser tão grande no mundo dos filmes quanto é no da música. O problema é que, como atriz, a cantora está longe de se destacar. Ao menos não do jeito que gostaria, inclusive porque o papel da rainha do pop mais marcante até hoje foi no musical “Evita”, que recebeu vários prêmios e chegou a ir bem nas bilheterias, mas não lhe rendeu nenhum Oscar. Isso sem falar que ela foi eleita em 2012 uma das piores atrizes de todos os tempos pela revista americana “Complex”. Ouch!

Oprah em “Beloved” || Créditos: Reprodução

Oprah Winfrey

Conhecida nos Estados Unidos como a “rainha de todas as mídias”, Oprah Winfrey de fato faz muito bonito na TV e na internet. Mas por algum motivo que ninguém sabe explicar ela tem dificuldades para convencer as pessoas a pagarem por ingressos dos filmes em que atua, apesar de ser uma das mulheres mais influentes do país. Uma das maiores decepções dela é justamente o drama “Beloved”, de 1998, que custou US$ 80 milhões (R$ 263,4 milhões) e rendeu meros US$ 22,9 milhões (R$ 75,4 milhões) nas bilheterias. No momento, Oprah está em cartaz em “Uma Dobra no Tempo”, de orçamento altíssimo e faturamento que por enquanto deixa a desejar…

Gisele em “Táxi” || Créditos: Reprodução

Gisele Bündchen

Nem a top das tops escapou de se tornar membro do clube dos cinco aspirantes a hollywoodianos. Sim, Gisele Bündchen tentou a sorte na telona em 2004, quando fez as vezes de vilã na comédia “Táxi”, que coestrelou com Jimmy Fallon e Queen Latifah. A brasileira foi convencida a atuar no longa pelo produtor, o francês Luc Besson, que prometeu fazer de tudo para deixá-la tranquila na frente das câmeras. Leo DiCaprio, que ela namorava na época, também deu sua bênção para o trabalho, que gerou o maior hype na época. Só faltou combinar com os cinéfilos: “Táxi” foi um fracasso de bilheteria, e o próprio Fallon faz piada com o filme até hoje.

Beckham em “Rei Artur” || Créditos: Reprodução

David Beckham

Já o inglês David Beckham fez várias pontas como si mesmo em filmes desde o começo dos anos 2000. Mas foi só no ano passado, depois de anos aposentado dos gramados, que ele resolveu se aventurar no mundo da atuação interpretando um soldado em “Rei Arthur: A Lenda da Espada”. Dirigida por Guy Ritchie, amigão dele, a produção prometia com seu orçamento generoso e red carpets no Chinese Theatre de Los Angeles e em Londres na época da estreia. No quesito que realmente conta (a venda de ingressos), nada de glamour: a crítica detestou e o prejuízo da Warner Bros., que bancou a brincadeira, beirou os US$ 30 milhões (R$ 98,8 milhões).

Jordan com o Pernalonga em “Space Jam” || Créditos: Reprodução

Michael Jordan

Quem cresceu nos anos 1990 deve lembrar que poucos atletas eram tão celebrados naqueles tempos quanto Michael Jordan. O astro da NBA não somente arrasava nas quadras de basquete como ainda embolsava milhões emprestando sua imagem para vários produtos, cujas vendas dobravam depois do endosso dele. De olho nesse potencial, o produtor Ivan Reitman convenceu Jordan a estrelar um filme no qual dividiria a cena com… o Pernalonga! Daí nasceu “Space Jam: O Jogo do Século”, que não chegou a ter uma performance financeira ruim, mas carrega até hoje a pecha de ser considerado um dos piores filmes de todos os tempos.

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