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Giovanna Lancellotti em cena como Rochelle || Créditos: TV Globo
Giovanna Lancellotti em cena como Rochelle || Créditos: TV Globo

Quem acompanha “Segundo Sol” viu que a malvadinha Rochelle, personagem de Giovanna Lancellotti, acaba de descobrir ser portadora da síndrome de Guillain-Barre, doença autoimune grave que afeta o sistema nervoso, gera fraqueza muscular e pode causar alterações motoras, atrofia, paralisação dos movimentos e até a morte. Glamurama foi conversar com a atriz. Vem ler aqui embaixo! (por Michelle Licory)

Sobre a personagem com desvios de caráter, racista e nada politicamente correta, Giovanna comenta: “A Rochelle veio numa maturidade maior minha como atriz, trazendo novos conflitos. É um desafio diário interpretar essa personagem sem deixa-la ser sempre só a mimada. Tem muita gente que concorda com a Rochelle, tá? Não querendo defender… Ela é uma criança mimada que não teve a atenção necessária quando pequena e ficou ali com mil questões acumuladas, foi levando isso para o lado ruim, ao invés de tentar solucionar. Foi para o lado da agressividade, de apontar o dedo, mas com essa lição que tomou da vida…”

Falando nisso, como foi a preparação para essa fase da doença? “Fiquei sabendo em cima da hora de gravar, então estou bem focada, mergulhada nesse universo, visitando pessoas com a síndrome. Meu pai é médico, isso já me ajudou bastante. Mas é o maior desafio da minha carreira. Preciso manter a calma e a concentração. Tem um trabalho de consciência corporal também. Essa doença mexeu bastante comigo. Conversar com essas pessoas, assistir a vídeos…”

Agora esse “projeto de vilã” toma jeito? “É uma grande possibilidade para ela se humanizar, para começar a enxergar tudo com outros olhos. Nada a abalou até agora, nem descobrir que é neta da empregada negra, mas isso [a doença] é como um renascimento: dar valor a qualquer mínimo movimento, coisas pequenas. Pode ser uma chavinha que vira, sim”.

Giovanna é preocupada com sua saúde na vida real? “Vivo tranquila. Não sou neurótica com saúde, exames, check up. Acho que o que tem que acontecer, acontece. Mas é claro que quando você fica vivendo isso é uma energia que te deixa meio mexida”. A atriz conta com a ajuda dos colegas: “Esse elenco foi uma benção na minha vida: entregue, carinhoso, generoso”.

Para depois de Rochelle… “Lanço cinco filmes este ano. Teve o ‘Tudo Por um PopStar’ agora em setembro e ainda faltam ‘Intimidade Entre Estranhos’, com Milhem Cortaz, ‘De Novo, Não’, com a Kéfera, ‘Incompatível’, com Nathalia Dill’, e ‘Festa da Firma’, com Marcos Veras”.

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