Em nossa conversa de camarim com Gilberto Gil, acabou entrando também o tema “família”. Primeiro, ele começou falando de Bem, seu parceiro nos shows e turnês. “É muito interessante ver um filho seu ali do lado, no palco, te dando apoio. O pai envelhece… Ele toma conta de mim. Desde adolescente, quando começou a tocar violão, Bem se interessou por minha música, meus discos. Nesse sentido, acho que é meu sucessor, sim, o mais ligado na minha obra. Tem a Preta, mas ela é uma entertainer, faz também TV, teatro…”, disse, orgulhoso.
Perguntamos sobre o neto Francisco, que começou uma carreira de compositor e, se passar de ano na escola, a mãe, Preta, vai deixá-lo gravar seu primeiro CD. “Ele carrega o artista no DNA. Lembro do Francisco com 4, 5 anos indo aos programas com ela e falando com todo mundo. É muito articulado”. Então, comentamos que o menino nos contou que vai economizar os cachês. “É? Não sei, não. Se puxar a mãe, vai ser difícil. O exemplo que ele tem em casa não é nada animador. Minha filha é perdulária, gastona. Já podia ter um bom pé de meia… Ela é generosa, mão aberta. Tenho uma coleção de sapatos que ganhei de presente da Preta. Agora me trouxe mais dois pares, de grife, da viagem que fez para o Japão”. Que puxão de orelha…
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