Gerald Thomas lança nesta quarta-feira, no Rio, o livro “Arranhando a Superfície”, da Editora Cobogó. Nas páginas, um outro lado do diretor de teatro: a paixão por desenhar. A publicação – organizada por Isabel Diegues, com textos de Zuenir Ventura – reúne 130 trabalhos de Gerald, entre capas de revista, cartazes, estudos para suas peças e ilustrações publicadas no The New York Times.
Em entrevista ao Glamurama, ele contou como descobriu esse hobby. “Minha mãe percebeu que eu tinha uma vocação e me levou para um curso de pintura com Ivan Serpa, no MAM do Rio. Já no início, Serpa achou que eu poderia mais e me convidou a participar das aulas que dava para os artistas num pequeno apartamento na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Aos 12 anos, eu estava em uma sala de aula cheia de adultos – dentre eles Helio Oiticica, Carlos Vergara e Fayga Ostrower. Era um buraco, que fedia muito, e tinha como vizinhos puteiros, chaveiros, cabeleireiros, um horror, mas infinitamente melhor que os ateliês de vovós do MAM. Desde então, nunca mais parei de desenhar”.
* E o que vamos encontrar no livro? “São desenhos de uma vida toda. Rever toda essa produção está sendo no mínimo estranho!”
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