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por Júlia Xavier*

Hoje inicio meu texto com uma frase que escutei no Vale do Silício e deixou uma pulga atrás da minha orelha: “Se muita gente estiver concordando com você, provavelmente você está no senso comum”.

No texto sobre ‘networking’ eu já havia trazido uma pequena reflexão de que estar sempre com as mesmas pessoas nos faz viver sempre as mesmas coisas e é exatamente esse o gancho para o tema de hoje: a diversidade no Vale do Silício.

De acordo com dados da Silicon Valley Indicators, atualmente 38% dos residentes do Vale nasceram em outros países. Isso evidencia a pluralidade da região e o quanto as empresas que lá se encontram valorizam isso.

A questão é que a inovação surge a partir de novos questionamentos e novos insights, para atender novas demandas da população. Entretanto, a inovação claramente não surge do senso comum, e sim da rebeldia e da diversidade de pensamentos.

Muitas vezes as empresas que não conseguem inovar é porque as tomadas de decisão estão nas mãos das mesmas pessoas há muito tempo, sem buscar novas alternativas.

Não é à toa que as empresas do Vale atingem sucesso em escala global. Justamente porque a diversidade de suas equipes as tornam adaptáveis a diferentes demandas ao redor do mundo. São equipes com pensamentos, competências, repertórios, etnias, gêneros, idades diferentes.

Portanto, se nós, jovens, somos responsáveis pelas empresas que ainda estão por vir nas próximas décadas, que possamos iniciar esse pensamento agora, antes que seja tarde. E que possamos não só admirar o Vale do Silício, mas também trazer a mentalidade e as ações efetivas para o Brasil. (* Julia Xavier cursa Publicidade e Propaganda, e passou a se interessar pelo universo das startups, da inovação e do empreendedorismo após viagem ao Vale do Silício).

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