Tyler e Cameron Winklevoss, os gêmeos mais famosos do Vale do Silício, não conseguiram ficar bilionários com seu investimento nos primórdio do Facebook. Recapitulando: na época em que o maior site de relacionamentos do planeta ainda era apenas um sonho na cabeça de Mark Zuckerberg, seu cofundador mais famoso e então apenas um estudante de Harvard como eles, os Winklevosses emprestaram ao agora quarto homem mais rico do mundo a maior parte de suas economias para que ele tocasse o projeto.
Zuck usou o dinheiro para esse fim e, pouco tempo depois, o Face já era um negócio multimilionário, e como tal passou a contar com a presença de executivos destemidos e advogados que o aconselharam a “se livrar” de Tyler e Cameron. Daí nasceu uma briga entre os três que terminou em acordo fora dos tribunais, com os irmãos idênticos recebendo estimados US$ 65 milhões (R$ 358 milhões) para retirar o processo em que acusavam o rival de ter lhes passado a perna.
Tão logo colocaram a bolada no bolso, em 2013, os Winklevosses usaram US$ 11 milhões (R$ 60,6 milhões) do montante que receberam para comprar bitcoins. O negócio se mostrou promissor, e daí pra frente os dois passaram a investir mais em outras criptomoedas por meio de seu próprio fundo, o Gemini Trust Co. E como o mundo dá voltas, Tyler e Cameron viram nessa semana sua fortuna em btcs ultrapassar os US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões), o que torna cada um deles um membro do clube dos dez dígitos. Isso é praticamente um cafezinho perto dos US$ 100,5 bilhões (R$ 553,5 bilhões) de Zuckerberg, mas não deixa de ter um gostinho de vingança para os “brothers” que, aliás, já foram chamados de “deficientes de inteligência” pelo rei das redes sociais. (Por Anderson Antunes)
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