A lua de mel que já dura mais de um ano de Brigitte Macron com os franceses pode estar ameaçada. Primeira-dama mais festejada por eles desde os tempos de Carla Bruni no Palácio do Eliseu, a mulher do presidente da França Emmanuel Macron agora é alvo de duras críticas por causa das altas somas que anda gastando com produtos de beleza e cabeleireiros desde que ascendeu ao cargo não oficial, em maio do ano passado, e cujas contas são bancadas pelos contribuintes.
Segundo dados recém-divulgados pelo Tribunal de Contas francês, só o cabeleireiro que a atende na residência oficial custa US$ 6 mil (R$ 22,3 mil) mensais, enquanto o orçamento anual para comprar produtos de maquiagem exclusivamente usados por ela chega a US$ 72,6 mil (R$ 269,9 mil). E isso sem falar nos US$ 30 mil (R$ 111,5 mil) anuais que o próprio Macron gasta com rouge e coisas do tipo e que, justiça seja feita, estão abaixo daquilo que François Hollande, antecessor dele, dispunha para o mesmo fim.
De maneira geral, Brigitte tem acesso a uma verba de US$ 325 mil (R$ 1,2 milhão) por ano para se apresentar como mulher do chefe do executivo da França, apesar de que no país europeu as primeiras-damas não são consideradas como partes da máquina do governo ao exemplo do que acontece nos Estados Unidos, onde elas têm agenda oficial e tudo. Aos 64 anos, a professora aposentada sempre teve fama de “cool” entre seus conterrâneos, porém diante da revelação dessas cifras muitos estão mudando de opinião a respeito dela. (Por Anderson Antunes)
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