Dirigido por Matt Reeves (“Planeta dos Macacos: A Guerra” e “Cloverfield – Monstro”), “The Batman” despontou como um dos filmes mais esperados do ano e não é à toa, já que não é todo dia que vemos um filme novo do homem morcego.
A entrega…
Desde o anúncio de Robert Pattinson para o papel de Bruce Wayne no universo da DC/Warner, surgiram dúvidas sobre o perfil do ator para interpretar o herói misterioso e um tanto quanto sóbrio. Após as quase três horas de duração do longa podemos tranquilamente dizer que o ator fez jus ao personagem. Pattinson nos entrega o melhor do vigilante de Gothan, seja nas cenas de luta, no andar sorrateiro, nas feições a cada lembrança dos pais mortos ou, naquela que é sua melhor parte: o modo noir do herói. Sim, temos um novo Batman que pode perdurar por muitos anos – basta só a DC não errar – nas possíveis sequências, pois tudo que foi mostrado no filme indica uma continuação.
A química…
A maravilhosa Zoë Kravitz é quem interpreta Selina Kyle, a Mulher-Gato. A personagem é a única que faz o herói demonstrar fisicamente algum sentimento amoroso. Quando os dois estão em cena, a química é notória, a troca de olhares e o jeito que os dois se aproximam é algo bastante convincente. E, por falar em sentimentos, ao assistir o longa percebemos que Bruce tem uma ligação muito maior com o comissário Gordon do que com Alfred, seu mordomo e braço direito. Gordon tem muito tempo de tela, o que além de mostrar a construção do personagem na trama o conecta diretamente com o gênero investigativo que dá o tom do filme. Com uma história que tem o Charada como vilão principal – perfeito, por sinal – era de se esperar essa abordagem um pouco Sherlock Holmes.
Caracterização…
Collin Farrell é o Pinguim e, apesar de não aparecer tanto quanto outros personagens neste filme, a caracterização perfeita só faz lembrar que é o ator quem interpreta o vilão quando lemos os créditos. Sem dúvida um dos pontos altos do longa, vale exaltar ainda a roupa do morcegão, que tem detalhes incríveis e, como todos os outros uniformes da saga, também tem seus truques escondidos na “manga”. O Batmóvel é a cereja do bolo deste filme: as cenas de perseguição são as alucinantes. Se possível, veja em Imax, pois a experiência de som ao ver o carro acelerando é fenomenal. A Gotham mostrada no filme também é suja e bem poluída, assim como a mostrada em “Coringa” (2019). Por falar nele, não temos, a principio, nenhuma ligação com filme do vilão interpretado por Joaquin Phoenix.
Por fim…
A história e o enredo do filme são bons, porém as quase três horas poderiam ser encurtadas sem prejuízo para 2h30. Alguns diálogos longos e cenas que foram mais focadas nos olhares ali pela primeira hora cansam um pouco mais – mas nada que invalide a experiência do espectador. GlamuGeek dá nota máxima (5 estrelas) para o novo filme do herói que já está em cartaz nos cinemas de todo Brasil.
Glamurama esteve na estréia e conferiu de perto quem passou por lá. Espia!
*GlamuGeek assistiu ao novo “Batman” a convite da Chilli Beans, que apresentou sua nova coleção licenciada da DC. Vale conferir os novos modelos.
Jeff leal | #GlamugeeK | @Cineminuto_
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