Sumido desde o último dia 20, quando se recusou a marcar presença na posse de Joe Biden como seu sucessor na presidência dos Estados Unidos e deixou a Casa Branca pela porta dos fundos, Donald Trump, que prometeu voltar a brilhar de um jeito ou de outro assim que deixou o poder, pode estar orquestrando seu retorno triunfal aos holofotes mais como o “showman” que sempre foi do que como o líder revolucionário que tentou ser no fim de seu mandato nesse exato momento.
É que nos últimos dias várias pessoas próximas do republicano confidenciaram para algumas publicações americanas que o político e empresário pensa em lançar sua própria plataforma de streaming. De acordo com essas fontes, Trump estaria certo de que seus seguidores o dariam total apoio na empreitada.
E a esperança dele nesse caso leva em conta os quase 75 milhões de eleitores que o escolheram no último pleito presidencial dos EUA. Se lançar um serviço com assinatura anual de US$ 100 (R$ 537,40) capaz de atrair pelo menos um terço deles, seu faturamento poderá ser de US$ 2,5 bilhões (R$ 13,4 bilhões) por ano.
Há quem diga que essa estimativa está totalmente fora da realidade, algo que Trump nunca levou muito em conta com seus negócios. De qualquer forma, o ex-presidente americano precisa fazer dinheiro rápido, já que dívidas que somam US$ 400 milhões (R$ 2,15 bilhões) contraídas para suas empresas e avalizadas por ele como pessoa física vencem até 2022, e os credores desses valores já sinalizaram que não pensam em estender o prazo. (Por Anderson Antunes)
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