Um dos principais assuntos da semana passada no noticiário político, o discurso enxuto do presidente Jair Bolsonaro em sua estréia no Fórum Econômico Mundial, que durou apenas seis minutos, dividiu opiniões. Uns acharam a fala do novo mandatário do Brasil curta demais, ao que outros retrucaram dizendo que ao menos Bolsonaro não cometeu nenhum deslize em seu primeiro contato com os representantes do PIB mundial – nessas ocasiões, qualquer palavra mal empregada pode ser sinônimo de desastre. Responsável pela criação e organização do mega-evento que acontece anualmente desde 1971 em Davos, na Suíça, Klaus Schwab pensa diferente dos dois grupos.
“Conversando com muitos participantes [que ouviram Bolsonaro], minha impressão foi outra: o presidente Bolsonaro deixou claro para todos sua intenção firme de revigorar a economia brasileira, combinando essa necessidade com a preservação da diversidade natural do Brasil”, o economista e engenheiro alemão disse com exclusividade ao Glamurama.
Com a autoridade de quem entende muito bem as regras do jogo corporativo global, Schwab contou ainda que Bolsonaro e seus ministros – Paulos Guedes, da Economia, e Sérgio Moro, da Justiça – mantiveram vários encontros de bastidores com poderosos. “Ele [Bolsonaro] se reuniu com os CEOs de muitas das 100 maiores companhias globais, e pelo que ouvi a impressão que deixou em todos foi de que o Brasil oferece boas oportunidades para investimento nesse momento”, revelou o anfitrião do fórum, antes de afirmar que espera o presidente novamente em Davos no próximo ano para falar sobre os progressos alcançados. (Por Anderson Antunes)
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