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Francisco Costa, diretor criativo da Calvin Klein, está em São Paulo para participar do lançamento da coleção assinada por ele para a C&A Brasil. Em entrevista coletiva, mediada por Regina Guerreiro na Casa Fares, nesta segunda-feira, ele explicou que as roupas da coleção-cápsula não são fast-fashion. Além disso, falou sobre sua maior contribuição para a Calvin Klein e curiosidades sobre a coleção que marcou os seus 10 anos à frente da CK, no ano passado, entre outros assuntos.

Como o estilo da marca vai aparecer nas peças da C&A?
A modelagem foi pensada para uma coleção da Calvin Klein e a simplicidade das roupas faz parte da estética da CK. Além disso, escolhemos tecidos de alta qualidade  e a cartela de cor é bem básica, a cara da CK. Por isso eu costumo dizer que a coleção que eu fiz para a C&A não é fast-fashion. Os looks são eternos.

No final do ano passado você comemorou 10 anos à frente da divisão feminina da CK. Em sua opinião, qual foi a sua maior contribuição para a marca?
Em termos de design eu deixei a marca mais global e trouxe mais sensualidade.

A estética da CK vai passar por mudanças este ano?
Nas últimas duas coleções da CK, cores mais fortes foram bem recepcionadas, então acho que podemos trabalhar tons mais vivos no futuro.

Como foi pensada a coleção que representou os seus 10 anos à frente da Calvin Klein?
Comecei me inspirando em São Paulo e fui do maximalismo do bairro de Vila Madalena para o minimalismo registrado da Calvin Klein. A escolha dos tecidos e a sobreposição delas foi uma homenagem ao trabalho manual e uma forma de evitar imitações.

A seu ver, qual é a relevância da moda brasileira no cenário internacional hoje?
Não sei dizer de maneira apurada, mas posso dizer que o Brasil está em voga como arte, música etc. Ele faz parte da globalização. Mas o sucesso das sandálias Havianas é prova de que a moda brasileira está aí.

Qual foi a maior lição que você aprendeu no meio fashion?
Inovar. É preciso inovar todos os dias. De certa forma quase não durmo. Mas não é estressante (risos).

Como foi a sua entrada na marca Calvin Klein?
Entrei em 2004. Estava na Gucci com Tom Ford e pedi demissão. Oscar de la Renta me ofereceu uma proposta para trabalhar na Balmain, mas o meu advogado descobriu que a maison francesa estava com muitos problemas financeiros, então eu recusei. Nessa mesma época a Calvin Klein estava atrás de um novo diretor criativo, já que o próprio Calvin iria deixar o posto.

Em tempo: Francisco Costa chegou em São Paulo nesse sábado. E como já contamos, participou da festa de casamento de Sig Bergamin e Murilo Lomas. O estilista permanece na cidade até o final da semana. Hoje à noite ele tem um jantar com mais 30 pessoas no Dalva e Dito e nesta terça-feira vai conferir a SP-Arte. Nesta quarta vai assistir ao desfile da Colcci com presença de Gisele Bündchen na passarela. Já na sexta marca presença na AmfAR, mais uma vez na casa de Dinho Diniz, nos Jardins.

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