O já icônico BBB 20 termina nesta segunda-feira. Além de ter sido companheiro de quem está em casa por conta da quarentena, essa edição do reality show foi marcado pelo empoderamento feminino. Nunca antes na história da atração as mulheres se posicionaram como desta vez. As participantes deram lições de sororidade e não aceitaram o comportamento machista da maioria dos homens da casa. Compraram essa briga e eliminaram os oponentes um a um no decorrer dos três meses de confinamento. Nas últimas semanas, sobrou apenas Babu e o programa ganhou o apelido de Big Sister. E a final coroou a luta das mulheres, com três mulheres fortes e unidas disputando o prêmio de 1,5 milhão de reais: Thelma, Manu e Rafa. Bonito de se ver! E uma das participantes que iniciou todo esse movimento feminista dentro da casa, a médica ginecologista Marcella McGowan, que acabou eliminada em um dos paredões, publicou uma carta aberta para as finalistas:
“Carta aberta às minhas colegas de confinamento: Olhar o BBB de fora, sem o peso do jogo, me fez admirar ainda mais vocês! Vivemos juntas provavelmente a aventura mais louca de nossas vidas. Sabemos como estar lá é difícil, sabemos dos medos, inseguranças, julgamentos, que fazemos e recebemos, das dificuldades maximizadas pela pressão de um confinamento, de um jogo, de votos. Entender todo o contexto me fez aumentar, ainda mais, meu respeito por vocês. Famosa ou anônima, médica ou cantora, temos em comum uma característica: OUSADIA (e devo confessar, uma das que mais me encanta nas pessoas).
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Arriscamos carreiras, expusemos nossas vidas e de nossas famílias (dos amigos, dos exs), escancaramos nossas qualidades e defeitos em rede nacional e nos colocamos para julgamento em um jogo nada fácil. Pode ser que achem que tudo isso é não ter juízo, mas eu prefiro chamar de CORAGEM! O inegável é que fizemos parte de uma temporada inesquecível! Contribuímos pra isso com nossas risadas, danças, conversas, noites acordadas, doçura, braveza, abraços, selinhos, papos cabeça e piadas idiotas, sensatez, maluquice, coerências e ERROS.
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Sim, em algum momento, TODAS erramos. Isso já era esperado, afinal, o jogo trata de seres humanos. Mas até os nossos erros foram proveitosos! Junto com muitos de nossos acertos eles levantaram discussões aqui fora, temáticas importantes, coisas que toda nossa sociedade precisa refletir. Eles também vão ser um grande empurrão em nossas vidas, na direção de mais informação, mais empatia, mais aprendizado e mais amadurecimento. Espero que muitas mulheres tenham visto a força que temos quando estamos unidas, e como a rivalidade entre nós nos enfraquece. Espero que algumas delas tenham se sentido inspiradas a serem mais livres: para brincar, para dançar, para se apaixonar, para se impor, para rir, para usar sua voz, se expressar, se jogar, errar, se desculpar e recomeçar sempre que preciso.”
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