Apesar de ser um dos atores mais queridos de Hollywood, Tom Hanks não conseguiu salvar do fiasco o filme “Inferno”, baseado no livro de mesmo nome do escritor Dan Brown. A produção de US$ 75 milhões (R$ 238,6 milhões) estrelada por ele estreou neste fim de semana nos Estados Unidos e arrecadou por lá somente US$ 15 milhões (R$ 47,7 milhões) entre sexta-feira e domingo, um número pífio para os padrões da indústria cinematográfica do país, e amargando a segunda posição entre os filmes mais vistos pelos americanos no período.
Entre os críticos, a situação não foi diferente. “É uma adaptação para o cinema quase que totalmente ruim de um livro de Brown que é cem por cento ruim”, resumiu David Edelstein, da “New York Magazine”.
O consolo para Hanks é que, segundo um expert em cinema da revista “Hollywood Reporter”, ele já é um dos favoritos ao prêmio de melhor ator no Oscar de 2017 por sua atuação em “Sully”, sobre o piloto da US Airways Chelsey “Sully” Sullenberger, que ganhou fama mundial no início de 2009 após pousar um avião danificado no rio Hudson, em Nova York, em pleno inverno americano, e salvando todos os 155 passageiros e tripulantes a bordo. (Por Anderson Antunes)