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Luiza, Paulo Jobim com o piano e o violão de Tom ao fundo, a caixa de pios, Ana Jobim, Patrícia Pillar e Elizabeth Jobim

Paulo Jobim, filho mais velho do maestro, assina a curadoria de “Tom Jobim – Música e Natureza”, inaugurada nessa segunda-feira no Instituto Antonio Carlos Jobim, que fica dentro do Jardim Botânico do Rio. Para montar a exposição, foi necessário um esforço conjunto dos herdeiros para emprestar itens que ficaram com cada um na partilha. “Ver tudo isso reunido, junto, faz um bem para o coração… Tenho muitas recordações desse piano, que foi onde ele compôs todos os sucessos da Bossa Nova. Lembro que, enquanto ele tocava, eu ficava ali perto, fazendo bagunça, mas era pouca porque desde pequeno já respeitava muito o trabalho do meu pai, que sempre perguntava a minha opinião sobre a música. Eu dava palpite, mas ele continuava fazendo do jeito dele, claro”.

Foi a segunda mulher de Tom, Ana, que ficou com o violão Sinatra, outro instrumento em exibição, batizado assim porque foi o escolhido para gravar com o ícone americano. Mas para Luiza, caçula do casal, uma coleção de pecinhas bem mais simples tem maior valor sentimental. “O que mais me emociona aqui é uma caixa cheia de diferentes pios, objetos de madeira que, quando a gente assopra, imitam o som dos passarinhos. Eles escutam e respondem. São esses momentos, em que meu pai me ensinava como chamar os passarinhos, as memórias mais especiais que tenho dele”, nos disse a moça, que tinha apenas 7 anos quando Tom morreu.

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