A morte de Paul Newman há sete anos ainda não é assunto resolvido entre os herdeiros e representantes do ator. Dono da marca de produtos alimentares Newman’s Own, que reverte a integridade de seus lucros após o desconto de impostos para uma fundação de mesmo nome que investe em causas sociais, Newman estipulou em seu testamento que seu assessor e amigo pessoal Robert Forrester deveria assumir o controle da empresa após sua morte, o que de fato aconteceu.
No entanto, Susan Newman, filha mais velha do ator, afirma que Forrester não está cumprindo a vontade de seu pai. Entre outras coisas, ela o acusa de bloquear a criação de uma fundação para ela e suas outras quatro irmãs, e de não incluir as cinco no conselho da Newmna’s Own. A relação entre as partes está mais do que estremecida.
Em entrevista para a revista “Vanity Fair” de agosto, Forrester garante que tornar a Newman’s Own uma empresa familiar nunca foi o objetivo de Newman, que criou a companhia apenas para custear suas ações de caridade. Ele também negou que tivesse aumentado seu salário nos últimos anos, outra acusação que pesa sobre ele, e informou que recebeu US$ 275 mil (R$ 882 mil) em 2013 contra os US$ 170 mil (R$ 545 mil) recebidos em 2010 porque aumentou sua carga horária de trabalho semanal, de 20 para 30 horas.
Desde sua criação, em 1982, a Newman’s Own já gerou receitas de mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,2 bilhões), dos quais pelo menos US$ 400 milhões (R$ 1,3 bilhão) foram revertidos para a Newman’s Own Foundation. (Por Anderson Antunes)
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