O recém-anunciado fim da carreira de Fernando Alonso na Fórmula 1 pode até ter tido ares de melancolia, já que ele decidiu dizer adeus às pistas simplesmente porque não se empolga mais com o automobilismo como em outras épocas. Mas pelo menos o piloto de 37 anos poderá curtir a aposentadoria programada para 2019 como um outro título de respeito no currículo além dos dois campeonatos mundiais que conquistou como profissional da F1: Alonso só perde para Michael Schumacher entre todos os astros vivos do bilionário esporte das quatro rodas que mais ganharam dinheiro na história.
Um dos atletas mais bem pagos do mundo, o espanhol é dono de uma fortuna estimada em US$ 220 milhões (R$ 858,4 milhões), que não chega nem perto dos US$ 780 milhões (R$ 3,04 bilhões) de Schumacher, mas está acima dos US$ 180 milhões que Kimi Raikkonen, o terceiro mais rico da F1, conseguiu juntar até hoje. Além disso, Alonso deverá manter boa parte de sua renda anual de US$ 33 milhões (R$ 128,8 milhões) uma vez que continuará por muitos anos sendo garoto-propaganda de várias marcas famosas com as quais mantém contratos vitalícios, ao exemplo da fabricante de periféricos suíça Logitech. Em tempo: o brasileiro Ayrton Senna, morto em 1994, deixou um patrimônio estimado entre US$ 150 milhões (R$ 585,3 milhões) e US$ 200 milhões (R$ 780,4 milhões).
Alonso também tem uma fatia considerável da Kimoa, marca de lifestyle esportiva que ajudou a lançar no ano passado e cujos produtos são vendidos em mais de 150 países atualmente. A empresa sediada na Espanha é a que mais cresce em seu segmento no país, e deverá receber atenção dobrada de seu sócio mais famoso nesta nova fase dele. A única coisa que não está no horizonte do bonitão por enquanto é uma eventual segunda troca de alianças. Casado entre 2006 e 2011 com Raquel del Rosario, ele namora há cerca de dois anos a modelo Linda Morselli e já a avisou tempos atrás que subir ao altar não é muito sua praia. (Por Anderson Antunes)
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