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Havana, capital de Cuba, foi a cidade escolhida pelos Rolling Stones para encerrar, nessa sexta-feira, a turnê “América Latina Olé”, que começou na Argentina e passou por Brasil, Uruguai, Peru, Colômbia e México. Um show histórico que serviu para que Cuba pagasse pelo menos uma parte de sua dívida com o rock’n’roll. Considerado subversivo, o estilo musical foi proibido de ser tocado na ilha entre os anos 1960 e 1980.

Com uma plateia formada por pessoas de diversas idades e nacionalidades, o fanatismo imperou. Camisetas com a imagem clássica de Che Guevara com a feição de Mick Jagger e placas que diziam “Esperamos por vocês nossa vida toda” eram vistas aos montes por lá. Um poderoso esquema de segurança foi montado para receber o espetáculo gratuito na Cidade dos Esportes, espaço aberto com capacidade para até 450 mil pessoas. As bebidas alcoólicas foram proibidas e policiais e soldados cubanos circularam o tempo todo pelo local, Na área vip, famosos como Naomi Campbell e Richard Gere.

Logo que a banda inglesa subiu no palco, Mick Jagger saudou a todos com seu espanhol: “Hola, Havana! Buenas noches, mi gente de Cuba” (Oi, Havana! Boa noite, meu povo de Cuba). “Sabemos que já alguns anos era difícil ouvir nossa música em Cuba, mas aqui estamos, tocando para vocês em seu lindo país. Acredito que, finalmente, os tempos estão mudando”, disse Jagger, também em espanhol, relembrando a época em que o rock não era bem-visto pelo governo comunista cubano.

O start no show foi dado ao som de “Jumpin’ Jack Flash”. No setlist, clássicos como “Gimme Shelter”, “Start Me Up”, “Sympathy for the Devil” e “Brown Sugar”. Quando Mick ameaçou ir embora, os Stones voltaram para tocar”You Can’t Always Get What You Want” com um coro emocionado da plateia. De arrepiar!

Confira alguns momentos do show na galeria abaixo.

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