A família de Amy Winehouse parece que não está nada contente com a maneira que a cantora está sendo representada no documentário “Amy”, do diretor Asif Kapadia. De acordo com um porta-voz da família, eles estariam se desvinculando da produção como forma de demonstrar reprovação. “Eles sentem que o filme perdeu a oportunidade de celebrar seu talento e sua vida, é manipulador e contém muitas inverdades”, declarou o representante ao jornal “The Sun” nesse fim de semana.
O porta-voz continuou a declaração dizendo que o documentário foi criado explorando somente o lado “selvagem” da cantora e excluiu algumas partes essenciais, como a importância da família para Amy. “A narrativa é formada por testemunhos de poucas pessoas associadas à Amy, muitos das quais não participaram de sua vida nos últimos anos. Visões contrárias expressadas aos criadores não entraram na versão final”, afirmou.
Mitch Winehouse, pai da cantora, disse ter sentido repulsa sobre o filme. “Eu senti nojo quando assisti pela primeira vez. Amy ficaria furiosa. Isso não é o que ela iria querer”, disse Mitch. Os produtores do filme, os mesmos do elogiado documentário sobre Ayrton Senna, responderam as críticas. “Quando fomos abordados para fazer o filme, entramos com o total apoio da família Winehouse e nossa abordagem foi com total objetividade, assim como fizemos com ‘Senna'”, declararam. “Nós conduzimos 100 entrevistas na região com as pessoas que conheciam Amy Winehouse: amigos, família, ex-namorados e membros da indústria musical que trabalharam com ela. A história que o filme conta é um reflexo de nossas descobertas nessas entrevistas”. “Amy” estreará no próximo mês no Festival de Cannes e chegará aos cinemas na Inglaterra no dia 3 de julho.
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