Neymar está de volta aos campos e às polêmicas. Após três meses longe para o tratamento de uma segunda lesão no metatarso, o jogador tem voltado aos poucos ao PSG e foi titular na partida contra o Rennes, na final da Copa da França, nesse sábado, e acabou agredindo um torcedor, que supostamente teria insultado o brasileiro. Depois concedeu entrevista em que contestou a postura de alguns jogadores do PSG nos bastidores.
Diante de mais essas polêmicas, o escritor Fabricio Carpinejar – que faz sábios relatos sobre o amor e tudo o que envolve sentimentos – fez uma crônica intitulada: “Neymar não é uma barata”. Nas palavras de Carpinejar sobre ele estão: “Não tem sangue de barata, mas tampouco entende que não pode ter sangue quente. Qualquer ato, por provisório que seja, assumirá uma condição definitiva de caráter, uma proporção épica, para o bem e para o mal. Perdeu a possibilidade de uma vida insignificante e, com ela, a sua solidão e a sua paz.”
Em outra parte do texto, fala sobre o exagero na vida do atleta brasileiro: “Neymar será sempre vítima do exagero. Ele não é mais humano, mas uma estátua que se movimenta dentro das redes sociais.”
A crônica completa foi publicada no jornal “Zero Hora” desta segunda-feira, e abaixo a publicação de Fabrício Carpinejar no Instagram:
https://www.instagram.com/p/Bwzi0szgSrf/
Em tempo: No sábado, Neymar jogou pelo PSG que perdeu o jogo para o Renner no final da Copa da França. Ele foi bem na partida, deu a assistência para um gol e fez outro, mas não foi o suficiente. O PSG perdeu nos pênaltis, no Stade de France.
Ao subir as escadas para receber a medalha de vice-campeão, Neymar supostamente foi insultado por um dos torcedores que estava no caminho e revidou com um empurrão. Ele não se manifestou oficialmente, mas sobre o ocorrido, o jogador apenas comentou na publicação do Instagram de um amigo, Alex Bernardo, seu assessor de marketing pessoal:”To errado? To. Mas ninguém tem sangue de barata.”
Para completar, ele concedeu entrevista no mesmo dia e disparou: “Todo mundo correr. Pelo que vejo ali, tem muito jovem que é um pouco, não digo perdido, mas faltam mais ouvidos do que a própria boca. Algum cara mais experiente fala, e eles retrucam, ou o próprio treinador fala, e eles retrucam”, e ainda completou: “Isso não é um time que vai longe, um time que vai ter sorte no final. A gente peca nisso. Precisamos ter mais inteligência de administrar isso, e eles mais do que nós. A gente tem bagagem e eles precisam respeitar mais. Da mesma forma de quando eu comecei, que escutava bastante e respeitava. Eles precisam seguir esse caminho também – disse Neymar na zona mista.”
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