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O artista Willys de Castro, morto de 1988 || Créditos: Divulgação

Em 1957 foi apresentado no Teatro Brasileiro de Comédia um recital de música e poesia com toda a turma concretista. Nomes como os dos irmãos Haroldo e Augusto de Campos, Ferreira Goulart e Decio Pignatari, cuja obra sempre teve uma característica visual, tiveram seus poemas recitados por atores do movimento arte nova. Quem criou a pauta musical com as vozes para a leitura foi Willys de Castro, cujo talento ia além das artes plásticas, como barítono e compositor. Essas pautas ou partituras foram guardadas pelo IAC – Instituto de Arte Contemporânea e, com a ajuda do músico João Rizek, resgatadas pela curadora Denise Mattar, que abre nesta quinta a exposição “Willys de Castro – Síntese Multipla”, na Galeria Almeida Dale. Denise chamou a trupe do Teatro Mágico, de João Paulo Lorenzon, para interpretar as partituras e gravar o material, inédito até agora, para a exposição.

Na mostra são 35 obras de diferentes fases de Willys, dando ênfase justamente para sua multiplicidade com trabalhos não só de artes plásticas, poesia e música, mas também no design, cenografia, figurino. Entre os destaques, um dos seus chamados “Objetos Ativos”, de 1959, que pertence ao acervo do MASP. Siga a seta e confira algumas das obras na exposição.

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“Willys de Castro – Síntese Multipla”
Galeria Almeida Dale, Rua Caconde, 152, Jardim Paulista
De 27/03 a 30/04 de 2015

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