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Capa de divulgação do filme “Saneamento Básico” e Zeca Camargo || Créditos: TV Globo/Reprodução

Há exatos 117 anos, Afonso Segreto, o primeiro cinegrafista e diretor do Brasil, registrou as primeiras imagens em movimento do território brasileiro a bordo do navio francês Brésil. Por isso é comemorado todo 19 de junho o Dia do Cinema Brasileiro. Em comemoração à data, entrevistamos experts no assunto para saber quais são seus filmes brasileiros favoritos.  O resultado? Dicas da Sétima Arte de quem realmente entende e ama cinema.

1 – Zeca Camargo, apresentador de TV e jornalista

Capa de divulgação do filme "Saneamento Básico" e Zeca Camargo || Créditos: TV Globo/Reprodução
Zeca Camargo e seu eleito: “Saneamento Básico, O Filme” || Créditos: TV Globo/Reprodução

“Saneamento Básico, O Filme” (2007), de Jorge Furtado

“Eu adoro esse filme porque, como poucas vezes numa produção brasileira, os atores estão genuinamente se divertindo com seus personagens. O bom clima de todo o elenco catapulta o roteiro – que já é bom (uma exceção) – para uma obra-prima informal. E despretensiosa. Talvez por isso mesmo funcione tão bem…” Zeca Camargo – apresentador e jornalista.

2 – David Pacheco, cineasta, e José Geraldo Couto, crítico de cinema, jornalista e tradutor

José Geraldo Couto e imagem de divulgação do filme "O Bandido da Luz Vermelha" || Créditos: Reprodução
José Geraldo Couto, o cartaz de “O Bandido da Luz Vermelha”, e David Pacheco|| Créditos: Reprodução

“O Bandido da Luz Vermelha” (1968), de Rogério Sganzerla

“Pelo inesgotável poder de invenção audiovisual, pelo humor corrosivo e pelo corpo a corpo corajoso (e cada vez mais atual) com as contradições sociais, políticas, culturais e morais do país.” José Geraldo Couto – crítico de cinema, jornalista  e tradutor. Atualmente escreve uma coluna no blog do MIS.

“Revolucionou de maneira antropofágica a linguagem cinematográfica. O gênio Sganzerla se alimentou do melhor do cinema americano e europeu , misturou com o nosso e criou um thriler policial popular que dialoga com o espectador até hoje, quase 50 anos depois.” David Pacheco – cineasta.

3 – Marina Person – atriz, cineasta e apresentadora de TV

Imagem de divulgação do filme "São Paulo, Sociedade Anônima" || Créditos: Frâncio de Holanda / Divulgação
Imagem de divulgação do filme “São Paulo, Sociedade Anônima” e Marina || Créditos: Frâncio de Holanda / Divulgação

“São Paulo Sociedade Anônima” (1965), de Luiz Sergio Person

“Não somente porque foi dirigido pelo meu pai, mas porque é um filme que ao falar de uma questão muito particular, de um indivíduo que se vê preso na engrenagem de uma grande cidade, toca em temas universais.” Marina Person – atriz, cineasta e apresentadora de TV.

4 – José Eduardo Belmonte, cineasta

José
Cartaz do filme “Terra em Transe” e o cineasta José Eduardo Belmonte || Créditos: Reprodução / Rodrigo Zorzi Divulgação

“Terra em Transe” (1967),  Glauber Rocha

“O filme é ainda uma forte alegoria política sobre o Brasil, além de uma soberba realização. Câmera, montagem, uso do som e as atuações. Principalmente Paulo Autran e Jardel Filho à frente do elenco.” Jose Eduardo Belmonte – cineasta.

4 – André Sturm, diretor executivo do MIS

 

Imagem de divulgação do filme "Memórias de um Cárcere" e Andre Sturm || Créditos: Letícia Godoy/Divulgação
Imagem de divulgação do filme “Memórias de um Cárcere” e Andre Sturm || Créditos: Letícia Godoy/Divulgação

“Memórias do Cárcere” (1984), Nelson Pereira dos Santos

“Este longa é uma adaptação de um livro, o que é sempre difícil para o cinema, ainda assim o resultado é espetacular! Consegue falar de um momento ruim da história do Brasil, sobre repressão e falta de liberdade, sem ser panfletário. E mesmo baseado em um livro é um filme muito cinematográfico. Acrescento ainda a interpretação visceral de Carlos Vereza.”

5 – Carol Thomé, videomaker e uma das idealizadores do programa “Cozinha para 2” no YouTube

Carol Thomé e o filme "Permanência || Créditos: Reprodução Facebook e divulgação
Carol Thomé e imagem de divulgação do filme “Permanência” || Créditos: Reprodução Facebook/Divulgação

“Permanência”(2015), Leonardo Lacca

“Trata-se de encontros inevitáveis de vazios e o que importa nāo é o que é dito e sim o que não é dito. O filme é sobre o que poderia ter sido, o que nos causa um mal estar porque isso tem a ver com as nossas escolhas e questionamentos sobre elas. Tem a espetacular atuação do Irandhir Santos, o melhor ator brasileiro da atualidade na minha opinião. Este filme é a prova de que excelentes produções estão sendo viabilizadas no cinema nacional.”

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