Se tem uma coisa que está fazendo falta em tempos de pandemia são eventos, seja festas, shows, festivais… Saudades de juntar uma turma para se divertir, sem medo de ser feliz. Para falar justamente sobre o futuro do setor de eventos, um dos mais afetados pelo coronavírus, Joyce Pascowitch conversou com Marcelo Checon, CEO do grupo MChecon. No currículo, eventos poderosos como F1 Rocks, Planeta Terra, Tomorrowland, Lollapalooza e Rock in Rio. Na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, o grupo foi responsável pelas cerimônias de abertura e encerramento.
Marcelo ressalta que antes da chegada da pandemia, o cenário era bastante positivo: “2020 começou em uma crescente muito boa, achei que era nosso ano. Tinha se desenhado um cenário no mercado de eventos e, de repente, uma pandemia dessas”. De uma hora para a outra, o empresário decidiu reverter a situação para fazer o bem: “Entramos em um projeto de concorrência para a condução de um hospital de campanha. Eu vi que a China havia sido montado um hospital em 15 dias, então pensei: ‘A gente também faz’. Participei da licitação, fizemos uma proposta e o MChecon realizou o trabalho com o Serviço Social da Construção. Construímos o Hospital de Campanha do Ibirapuera. Depois executamos o de Heliópolis”.
Checon aproveitou para avaliar os impactos e efeitos da pandemia no mercado de eventos: “O impacto é muito grave pelo número de mortes e pessoas afetadas. Dependemos de aglomeração, encontros e festas, e, sem a vacina, seremos o últimos da linha. Vai sair um aprendizado de trabalhar com menos gente, criar relações mais sustentáveis…”.
E qual a opinião dele sobre a mania das ‘lives’? “A construção da live tem seu valor, mas o brasileiro, o latino, tem a coisa da proximidade. A gente precisa de encontros. Acho que as lives tem prazo de validade. Quando tudo abrir de vez, vai sobrar 10% de live e o resto vai estar no ao vivo, na multidão”. Play para conferir toda a conversa:
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