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Vida
Reprodução/Unsplash

“Dinheiro compra até amor verdadeiro”, já dizia Nelson Gonçalves. Mas será que compra a vida eterna? Para um grupo cada vez maior formado por ricaços do Vale do Silício, a resposta para essa pergunta pode ser tanto um “talvez” quanto um “sim”, e nesse último caso dada por membros do clube dos dez dígitos do universo tech dos Estados Unidos que estão investindo alto em pesquisas sobre anti-envelhecimento e também sobre formas de aumentar a expectativa de vida dos humanos.

Nesse sentido, o mais empolgado dentre eles é Peter Thiel, primeiro grande investidor a aportar dinheiro no Facebook (hoje Meta Platforms, Inc.) e cofundador do PayPal e da Palantir Technologies, empresa que atua no desenvolvimento de softwares com foco na análise de dados e que ajudou o Grupo Globo em seu processo de transformação digital para se tornar uma mediatech.

Thiel é um dos maiores defensores da criogenia, uma técnica que consiste basicamente no congelamento do corpo humano em temperaturas baixíssimas a fim de, no futuro, e quando a medicina estiver mais avançada, estes possam ser descongelados e “ressuscitados” para voltar ao convívio social. Em tempo: há pelo menos 350 corpos humanos congelados no mundo, aguardando sua hora de serem acordados.

Dono de uma fortuna de US$ 5,2 bilhões (R$ 24,3 bilhões), Thiel já investiu milhões na ideia, assim como Elon Musk, o homem mais rico do mundo, e Mark Zuckerberg, que recentemente enviou um cheque de US$ 3 milhões (R$ 14 milhões) para cientistas que trabalham em projetos criogênicos.

Há quem diga que isso não passa de megalomania de bilionários, mas ao mirar na lua a turma pode acabar descobrindo a cura de muitas doenças que atualmente causam os maiores números de mortes no mundo, como a septicemia.

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