O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman entrou abertamente na guerra da prévia tucana e com artilharia pesada. Em um grupo de whats app do partido, Goldman enviou mensagem para desmentir o papel que o empresário João Doria Jr. diz ter tido, ao lado de figuras como Franco Montoro _ para quem trabalhou em campanhas eleitorais _ na organização de comícios das Diretas Já. “Fui secretário-geral do MDB em 1978 e do PMDB de 1979 a 1985. Coordenei, com Covas na presidência [do MDB], todas as campanhas do período, eleitorais e pelas Diretas. Não conheci o João Doria. Certamente, nem estava presente em algum evento, sem qualquer relevância. Eu tinha pouco mais que 40 anos. Ele, pouco mais de 20, era muito jovem. Não o diminui. Apenas é o fato. Criar mentiras em cima desse fato é que é uma demonstração de fraqueza”, disse Goldman aos filiados do PSDB. O ex-governador apoia o vereador Andrea Matarazzo para a prévia.
As afirmações de João Doria sobre seu passado político deixaram a ala mais histórica do PSDB profundamente incomodada. Doria filiou-se em 2001 e até então não exerceu nenhuma atividade política de peso. Atuou nos últimos anos como empresário e também uma figura midiática. Ele passou a mencionar seu passado e a ligação com Montoro e Mário Covas para dar respaldo ao pleito de ser o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. O empresário chegou a divulgar uma foto, do comício das Diretas na Praça da Sé, em que aparece próximo a Luci Montoro, mulher de Franco Montoro, e de Aécio Neves, na época secretário de gabinete parlamentar de Tancredo Neves. (Por Malu Delgado)
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