Eric Schmidt driblou a proibição de viajar a outros territórios imposta por vários destinos da Europa aos cidadãos dos Estados Unidos, em razão da pandemia de Covid-19, da melhor forma possível: usando sua fortuna, que é estimada em US$ 17,1 bilhões (R$92,6 bilhões). É que o ex-CEO da Alphabet, a holding que controla o Google, recentemente pagou nada menos que US$ 2,5 milhões (R$ 13,5 milhões) para conseguir a cidadania do Chipre, o país insular que fica no leste do Mediterrâneo e é membro da União Europeia, e agora pode usá-la para entrar sem restrições em qualquer nação do velho continente.
Schmidt, aliás, desembolsou a mesma quantia para que sua mulher, Wendy Schmidt, também se tornasse cidadã cipriota, lembrando que os dois mantêm uma relação aberta em que quase tudo permitido – menos colocar em risco os bilhões da família, of course. E além do passaporte roxo, o casal também terá acesso a taxas de imposto de renda bem menos caras que as cobradas em terras americanas caso transfiram sua residência fiscal para o Chipre.
Como Glamurama contou em abril, ainda no começo da pandemia do novo coronavírus, os superricos estão comprando aos montes esses “golden visas” de lugares onde as regras para conter a doença do momento são menos rígidas ou de países europeus que focam em estrangeiros na hora de controlá-la. Além do Chipre, paraísos caribenhos como Dominica e St. Lucia, além de Portugal e do Reino Unido, também estão entre os mais procurados pelos 0,01% para esse fim. (Por Anderson Antunes)
- Neste artigo:
- Alphabet,
- bilionário,
- Chipre,
- cidadania,
- cipriota,
- Covid 19,
- Eric Schmidt,
- ex-CEO,
- google+,
- pandemia,
- restrições,
- Viajar,
- Wendy Schmidt,